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Bolsas de NY reagem de formas diferentes após corte de juros do Fed; S&P 500 cai com falas de Powell
Publicado 17/09/2025 • 16:03 | Atualizado há 2 meses
ALERTA DE MERCADO:
Ibovespa B3 renova recorde intradiário e supera 152 mil pontos à espera do Copom
Publicado 17/09/2025 • 16:03 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Uma exibição mostrando o índice da bolsa de valores alemã DAX na bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha, em 12 de maio de 2025.
Daniel RolandA/FP
O S&P 500 caiu nesta quarta-feira (17) após o Federal Reserve reduzir sua taxa de juros, mas o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que a decisão não representa o início de um ciclo prolongado de cortes.
O S&P 500 recuou 0,6%, enquanto o Nasdaq Composite, mais exposto ao setor de tecnologia, caiu 1%. Já o Dow Jones Industrial Average terminou praticamente estável, após ter renovado uma máxima histórica mais cedo.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) reduziu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4% a 4,25%, em decisão por 11 votos a 1. A autoridade monetária também sinalizou que devem ocorrer mais dois cortes adicionais até o fim de 2025.
Em comunicado, o Fed destacou a desaceleração do mercado de trabalho: “A criação de empregos desacelerou e a taxa de desemprego subiu ligeiramente, mas permanece baixa”, afirmou. O texto também ressaltou que a atividade econômica “se moderou” e que a inflação “subiu e continua relativamente elevada”.
Leia também: Fed aprova corte de juros de 0.25 ponto percentual nos Estados Unidos
Ibovespa B3 bate nova máxima histórica após corte de juros do Fed
O que frustrou parte dos investidores foi a projeção mais cautelosa para 2026, com apenas um corte previsto para o próximo ano — abaixo da expectativa de mercado, que projeta três reduções. O chamado dot plot (gráfico de pontos) revelou forte dispersão entre as projeções dos dirigentes.
“As autoridades do Fed não acionaram o botão do pânico, pois optaram por cortar as taxas na menor magnitude possível na reunião de setembro”, avaliou Christopher S. Rupkey, economista-chefe da FWDBONDS. “O ritmo de um corte por reunião indica que eles não consideram mais a inflação baseada em tarifas uma ameaça séria e que a desaceleração do crescimento econômico, com as empresas contratando menos funcionários, é um risco cada vez maior. A estagflação está fora de questão, e as preocupações com o mercado de trabalho foram colocadas em primeiro plano.”
Entre as ações, empresas de tecnologia de alto desempenho recuaram: Palantir, Alphabet (Google) e Amazon caíram ao longo do dia, enquanto a Nvidia perdeu mais de 3% após o Financial Times revelar que a China proibiu companhias locais de comprar chips da empresa.
No varejo, o Walmart subiu 1%, ajudando a sustentar o Dow Jones, em meio à expectativa de que juros mais baixos possam oferecer algum alívio ao consumo.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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