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Brics enfrenta desafios com Trump e descarta substituição do dólar, diz Rubens Barbosa

Publicado 20/01/2025 • 19:40 | Atualizado há 5 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Os Brics, bloco de países de economia emergente, presidido atualmente pelo Brasil, terá desafios na relação com o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
  • O grupo estuda criar uma moeda própria para o comércio entre os integrantes do bloco, em substituição ao dólar. Mas a ideia desagradou Trump, que prometeu retaliar o bloco com supertaxação de produtos.
  • Em entrevista ao Times Brasil, Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington e em Londres, disse que a ideia de substituir o dólar por outra moeda não está nos planos do bloco.

O Brics, bloco de países de economia emergente, presidido atualmente pelo Brasil, terá desafios na relação com o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O grupo estuda criar uma moeda própria para o comércio entre os integrantes do bloco, em substituição ao dólar. Mas a ideia desagradou Trump, que prometeu retaliar o bloco com supertaxação de produtos.

Contudo, em entrevista ao Times Brasil, Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington e em Londres, disse que a ideia de substituir o dólar por outra moeda não está nos planos do bloco.

Segundo ele, o Brics discute, na verdade, mecanismos para facilitar os pagamentos no comércio exterior entre os países-membros, e não a criação de uma nova moeda. “Essa versão que foi divulgada aqui não corresponde ao que o Brics está estudando”, afirmou.

Barbosa disse que a relação entre os Brics e os Estados Unidos podem enfrentar momentos de incerteza durante o governo Trump. Isso porque o bloco reúne países como a China e a Rússia, que têm relações complexas com os norte-americanos, além do Brasil, que atualmente não possui alinhamento ideológico com o presidente dos EUA.

O ex-embaixador também comentou sobre o discurso de posse de Donald Trump e os desafios no Oriente Médio. Durante a cerimônia, o presidente dos EUA prometeu ser um “peacemaker” (pacificador) e indicou que seu governo dará continuidade às negociações para resolver os conflitos na região, incluindo a guerra em Gaza.

Confira a entrevista completa ao jornalista Erick Klein, do Times Brasil.

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