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Canadá irá ‘ajustar’ tarifas sobre metais dos EUA se não houver acordo em 30 dias
Publicado 19/06/2025 • 16:36 | Atualizado há 5 horas
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KEY POINTS
O presidente Donald Trump e o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, participam da Sessão I da Cúpula do G7, segunda-feira, 16 de junho de 2025, em Kananaskis, Alberta, Canadá.
Daniel Torok / Casa Branca / Flickr
O Canadá prepara uma resposta para as tarifas dos EUA – de 50% sobre aço e alumínio – caso um acordo comercial bilateral não seja alcançado em 30 dias, disse o primeiro-ministro Mark Carney nesta quinta-feira (19).
“O Canadá ajustará suas contratarifas existentes sobre produtos de aço e alumínio dos EUA no dia 21 de julho, ao final desse período de 30 dias”, disse.
O ministro das Finanças do Canadá, François-Philippe Champagne, anunciou uma série de medidas que prometem proteger os produtores e trabalhadores canadenses de aço a alumínio contra as sobretaxas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Na primeira medida, a partir de 21 de julho, o Canadá ajustará suas tarifas retaliatórias sobre produtos de aço e alumínio para níveis consistentes com o progresso feito no acordo comercial mais amplo com os Estados Unidos, informou o comunicado sem citar valores ou porcentuais.
Em outra medida, a partir de 30 de junho, o governo iniciará a implementação de políticas de compras recíprocas para limitar o acesso a compras federais a fornecedores do Canadá e de parceiros comerciais confiáveis que oferecem acesso recíproco a fornecedores canadenses por meios de acordos comerciais.
O Canadá é o maior fornecedor de aço e alumínio estrangeiros para os Estados Unidos, e Carney denunciou no início deste mês a duplicação das tarifas americanas sobre as importações canadenses de aço e alumínio, chamando-as de “injustificadas” e “ilegais”.
Em seguida, o governo promete a proteção da indústria siderúrgica canadense com novas cotas tarifárias de 100% dos níveis de 2024 para importações de produtos siderúrgicos de parceiros não signatários de acordos de livre comércio. Segundo a nota, esta medida busca “estabilizar o mercado interno e evitar desvios comerciais prejudiciais resultantes das ações dos EUA que estão desestabilizando os mercados. Essas cotas serão aplicadas retroativamente e revisadas em 30 dias”, explicou.
O ministro das Finanças afirmou ainda que adotará medidas tarifárias adicionais nas próximas semanas para lidar com os riscos associados à persistente sobrecapacidade global e ao “comércio desleal” nos setores de aço e alumínio. “As medidas serão aplicadas com base no país de fundição e vazamento para o aço e no país de fundição e fundição para o alumínio”, destacou.
Serão criados também dois comitês, um para o aço e outro para o alumínio, que se reunirão regularmente para monitorar as tendências do comércio e do mercado. A última medida anunciada é uma linha de crédito tarifário para grandes empresas, no valor de US$ 10 bilhões.
Ao mesmo tempo, Canadá e Estados Unidos iniciaram “discussões intensivas” para reescrever as relações comerciais Canadá-EUA. Líderes do G7, presentes na cúpula do G7 no Canadá na segunda-feira (16), pressionaram o presidente americano, Donald Trump, a recuar em sua guerra comercial punitiva.
Após Carney e Trump se reunirem à margem da cúpula, o governo canadense indicou que os dois lados poderiam chegar a um acordo comercial nos próximos 30 dias. As negociações estão em andamento. Um bom resultado, afirmou Carney na quinta-feira, seria “estabilizar a relação comercial com os Estados Unidos” e “facilitar o acesso aos mercados americanos para empresas canadenses”, sem “ficarmos de mãos atadas em relação às nossas negociações com o resto do mundo”.
O Canadá exportou 5,95 milhões de toneladas de aço e 3,15 milhões de toneladas de alumínio para os Estados Unidos no ano passado, segundo dados do governo americano.
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