O CEO da Nvidia, Jensen Huang, disse nesta quarta-feira (3) que se encontrou com o presidente Donald Trump e que a conversa abordou, os controles de exportação aplicados aos chips avançados de inteligência artificial. A discussão ocorre no momento em que legisladores analisam incluir novas restrições à venda de semicondutores em um projeto de lei voltado à política de defesa.
“Já deixei claro que apoiamos os controles de exportação e que precisamos garantir que empresas americanas tenham acesso prioritário aos melhores recursos”, declarou Huang a repórteres no Capitólio.
Parlamentares estudavam incorporar a GAIN AI Act — proposta que obrigaria fabricantes como Nvidia e AMD a priorizar clientes nos Estados Unidos antes de comercializar chips de IA a países como a China — à Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA). Segundo a Bloomberg, a medida não deve integrar o texto final.
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Huang considerou adequado que o dispositivo tenha sido retirado. “O GAIN AI Act é ainda mais prejudicial aos Estados Unidos do que o AI Diffusion Act”, afirmou.
O executivo também criticou a ideia de que estados adotem regras próprias para inteligência artificial, tema que ganhou força recentemente e levou empresas do setor a apoiar o super PAC “Leading the Future”.
“A regulamentação de IA estado por estado paralisaria o setor e criaria um problema de segurança nacional, porque os EUA precisam avançar o mais rápido possível nessa tecnologia”, disse Huang. “Um padrão federal é a alternativa mais lógica.”
No mês passado, Trump defendeu que a NDAA incluísse uma cláusula capaz de substituir legislações estaduais por um único marco regulatório nacional. No entanto, o líder da maioria na Câmara, Steve Scalise, afirmou à CNBC que a proposta não deve ir adiante por falta de apoio suficiente. Ele acrescentou que parlamentares seguirão discutindo caminhos para estabelecer um padrão federal para a tecnologia.
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