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Inovação genética agita mercado, mas enfrenta barreiras
Publicado 28/01/2025 • 16:28 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 28/01/2025 • 16:28 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Camundongo androgenético (com dois pais machos), criado por cientistas na China a partir de engenharia de células-tronco embrionárias e clonagem
Foto: Cell Stem Cell/Divulgação via REUTERS
Cientistas chineses criaram camundongos com dois pais machos, utilizando manipulação de células-tronco embrionárias e a modificação de genes específicos.
O feito, descrito como um passo adiante na pesquisa genética, pode ter implicações no campo da medicina regenerativa e em esforços para evitar a extinção de espécies ameaçadas. No entanto, o mercado e a comunidade científica ainda demonstram cautela quanto a esse avanço.
O estudo, publicado na revista Cell Stem Cell, descreveu a criação de camundongos bipaternais, uma forma de reprodução unissexual, onde dois pais do sexo masculino geram descendentes. Para isso, os pesquisadores manipularam os “genes de imprinting”, um conjunto de genes responsáveis pela reprodução em mamíferos.
A manipulação permitiu que o processo de reprodução que normalmente exige a participação de um óvulo feminino fosse realizado apenas com material genético masculino. Embora isso tenha ocorrido em outros vertebrados, como répteis e peixes, a tentativa de replicar esse fenômeno nos mamíferos sempre foi vista como uma barreira difícil de transpor.
Apesar de os camundongos terem alcançado a idade adulta, a pesquisa revelou limitações, como anormalidades de desenvolvimento e uma taxa de mortalidade alta. Dos 1.081 embriões criados, apenas 12% sobreviveram até o nascimento, e muitos dos que chegaram à vida adulta apresentaram problemas de saúde e esterilidade.
Esses resultados reforçam a resistência do mercado e da comunidade científica à ideia de avançar com essa tecnologia, especialmente em um contexto de possíveis aplicações em humanos.
Embora a pesquisa tenha mostrado potencial para contribuir com a preservação de espécies e tratamentos médicos, as dificuldades enfrentadas pelos cientistas ao manipular genes de mamíferos e os resultados indicam sérias implicações para a saúde dos animais, sugerindo que a manipulação genética em grande escala ainda é um campo com desafios e barreiras éticas.
Como afirmou Wei Li, um dos biólogos responsáveis pelo estudo, “este é um estudo científico fundamental focado em modelos animais”, deixando claro que não há planos de expandir esses experimentos para seres humanos.
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