O Itaú anunciou seu resultado recorrente no quarto trimestre de 2024, com números positivos e melhorias em diversos setores, destacando-se pelo crescimento da carteira de crédito, aumento na margem financeira e melhoria nos indicadores de qualidade de crédito.
Principais resultados do quarto trimestre de 2024:
- Resultado recorrente gerencial: R$ 10,9 bilhões, aumento de 2,0% em relação ao trimestre anterior.
- Retorno sobre o patrimônio líquido: 22,1% no consolidado e 23,4% nas operações no Brasil.
- Crescimento da carteira de crédito: 6,3% no consolidado e 5,8% no Brasil.
- Cartão de crédito: Crescimento de 6,8%, com destaque para os segmentos Personnalité e Uniclass.
- Micro, pequenas e médias empresas: crescimento de 8,1%, impulsionado pela variação cambial e originação de R$ 12 bilhões, especialmente nos programas governamentais.
- Custo do crédito: aumento de 4,8%, mas com impacto positivo de R$ 500 milhões devido à recuperação de crédito de um cliente específico.
- Indicadores de qualidade de crédito: redução da inadimplência acima de 90 dias para 2,4%, e melhoria nos índices de inadimplência em pessoas físicas (3,8%) e micro, pequenas e médias empresas.
O banco alcançou um resultado recorrente gerencial de R$ 41,4 bilhões, representando um crescimento de 16,2%, sendo que, se excluído o resultado da operação na Argentina, o crescimento seria de 18,2%. A carteira de crédito do banco teve um crescimento de 15,5% no consolidado e 14,3% no Brasil. A margem financeira também registrou aumento de 7,1% com os clientes, refletindo uma gestão eficiente.
Em relação ao custo do crédito, o Itaú teve uma redução significativa de 6,6%, ou R$ 2,4 bilhões, demonstrando o esforço na melhoria dos indicadores de inadimplência e controle de riscos.
No que se refere às receitas e despesas, as receitas com serviços e seguros aumentaram 3,9%, com destaque para o crescimento das receitas com cartões e administração de fundos. As despesas não decorrentes de juros, que englobam as despesas administrativas e operacionais, cresceram 4,8%, acompanhando o aumento nas atividades da instituição.
Quanto à distribuição de resultados aos acionistas, o Itaú anunciou uma distribuição adicional de R$ 18,0 bilhões, sendo R$ 15,0 bilhões em juros sobre capital próprio e dividendos, e R$ 3,0 bilhões em recompra de ações, com a recompra programada para ser concluída até 2026.
Por fim, o banco alcançou uma redução no índice de eficiência, que caiu 0,4 p.p. no consolidado, atingindo 39,5%, o menor índice da série histórica. No Brasil, o índice também teve uma redução de 0,2 p.p., fechando em 37,7%, refletindo o sucesso da gestão de custos e a melhoria contínua nos processos operacionais.
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