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CNBC Originals: com PIB estagnado, Alemanha busca soluções para a economia do país
Publicado 16/08/2025 • 07:06 | Atualizado há 2 meses
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KEY POINTS
As projeções do FMI indicam que o PIB da Alemanha deve voltar a crescer a partir de 2026. Apesar dessa perspectiva de retomada, o cenário econômico ainda apresenta obstáculos relevantes.
De um lado, o governo elevou o limite de gastos públicos para estimular investimentos em infraestrutura, medida voltada a impulsionar a competitividade do país. Por outro, persistem desafios significativos: os altos custos com defesa e energia pressionam as contas nacionais, enquanto o envelhecimento populacional reduz a força de trabalho e limita o dinamismo da economia.
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A economista sênior do Capital Economics, Franziska Palmas, avalia que é improvável que a Alemanha retorne à taxa de crescimento anterior. O envelhecimento da população e a diminuição da população em idade ativa são apontados como obstáculo para o crescimento do país.
Ela afirma que medidas possíveis serão a melhoria do ambiente de negócios para as startups, possíveis cortes na burocracia e grandes investimentos em infraestrutura digital.
“Qualquer coisa que faça com que os trabalhadores mais velhos trabalhem por mais tempo, qualquer coisa que faça com que mais mulheres entrem no mercado de trabalho, qualquer coisa que incentive a imigração, todas essas coisas, isso seria muito positivo”, afirma Palmas.
Já Katherina Reiche, Ministra da Economia da Alemanha, afirma que é preciso reduzir os preços de energia, por meio de investimentos em novas usinas, para estabilizar a “segurança do fornecimento”. Ela acrescenta que o governo alemão irá reduzir os impostos sobre a energia para “diminuir o ônus”.
O governo está aberto para “assumir mais riscos”, afirma Reiche. Outro ponto importante para combater a estagnação do país será o investimento em infraestrutura de pontes, energia, armazenamento, setor marítimo e telecomunicações. “Precisamos de velocidade nos investimentos e precisamos de capital privado”, conclui.
Annete Weisbach, da CNBC, afirma que um ponto positivo na economia alemã é a alta do empreendedorismo, com crescimento em startups e novos aplicativos.
Ela aposta em cidades como Berlim e Munique para esses impulsos e para o “espírito de criar empresas, de colocar ideias em prática, também nos novos modelos econômicos”.
Já Veronika Grimm, do Conselho Alemão de Especialistas em Economia, afirma que o país precisa estar “aberto à inovação e mais propenso a riscos”. “Essa não era a nossa atitude, mas isso é importante agora para manter o ritmo do mundo atual. Nós temos que tornar o ambiente econômico mais atraente”, explica.
A Alemanha já se reconstruiu antes, após a devastação do pós-guerra, da divisão da Guerra Fria e da crise de 2008. Mas agora a questão não é apenas se a Alemanha pode voltar a crescer, mas se ela pode mudar o suficiente para liderar num mundo bem diferente.
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