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Disney suspende trabalhadores venezuelanos após revogação de status protegido por Trump
Publicado 24/05/2025 • 18:29 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/05/2025 • 18:29 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Imagem do Magic Kingdom Park na Flórida, da Disney
Reprodução Pexels
A gigante do entretenimento, Disney, colocou pelo menos 45 funcionários venezuelanos em licença não remunerada, informou a empresa à AFP na quinta-feira (22), após a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de permitir a revogação de um status legal especial que os protegia da deportação.
Pouco após retornar ao cargo, o presidente Donald Trump revogou o status de proteção temporária (TPS) para os cidadãos venezuelanos, que protege estrangeiros da deportação quando não podem retornar em segurança ao seu país de origem — afetando cerca de 350 mil pessoas.
A Suprema Corte dos Estados Unidos permitiu que essa revogação permaneça em vigor enquanto aguarda um recurso em um tribunal inferior.
“Enquanto lidamos com as complexidades dessa situação, colocamos os funcionários afetados em licença com benefícios para garantir que não estejam violando a lei”, disse um porta-voz da Disney em um comunicado, observando, no entanto, que a licença é “não remunerada”.
“Estamos comprometidos em proteger a saúde, segurança e bem-estar de todos os nossos funcionários que possam estar lidando com políticas de imigração em mudança e como elas poderiam impactá-los ou suas famílias”, acrescentou o comunicado.
A gigante do entretenimento informou aos trabalhadores colocados em licença que seu vínculo empregatício será encerrado se não conseguirem uma autorização de trabalho alternativa dentro de 30 dias, segundo o Miami Herald.
Não estava imediatamente claro onde todos os funcionários trabalhavam, mas o jornal disse ter conversado com vários que trabalham no Disney World em Orlando.
Uma funcionária venezuelana da Disney, uma mulher na faixa dos 40 anos, disse ao Herald que estava “muito angustiada” com a suspensão.
“Temos contas para pagar, acabamos de renovar o contrato do nosso apartamento, meu filho está na faculdade”, ela disse à publicação.
O ex-presidente Joe Biden havia estendido o TPS para os venezuelanos por 18 meses, apenas alguns dias antes de Trump retornar à Casa Branca em janeiro, citando as crises contínuas no país sul-americano sob o governo de longa data de Nicolás Maduro.
Mas a Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, decidiu revogar as proteções, levando à batalha judicial que se seguiu.
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