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Economia dos EUA cresce 3% no 2º trimestre, surpreende e resiste aos impactos das tarifas de Trump
Publicado 30/07/2025 • 15:33 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/07/2025 • 15:33 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Dólar fecha em menor nível desde junho de 2024
Pixabay
A economia dos Estados Unidos cresceu bem acima do esperado no segundo trimestre, impulsionada por uma melhora no saldo da balança comercial e pelo fortalecimento do consumo das famílias, informou o Departamento de Comércio do país nesta quarta-feira (30).
O Produto Interno Bruto (PIB), que soma todas as riquezas produzidas no país, registrou alta de 3% entre abril e junho, de acordo com dados ajustados para sazonalidade e inflação.
O resultado ficou acima da estimativa da Dow Jones, que era de 2,3%, e ajudou a reverter a queda de 0,5% do primeiro trimestre, causada principalmente por uma forte redução nas importações, que impactam negativamente o cálculo do PIB, além do consumo fraco diante das preocupações com tarifas.
Os mercados financeiros tiveram reações moderadas ao relatório, com os futuros de índices de ações mistos e os rendimentos dos títulos do Tesouro em alta.
“A palavra do verão para a economia é ‘resiliente'”, disse Heather Long, economista-chefe da Navy Federal Credit Union. “O consumidor está resistindo, mas ainda nervoso até que os acordos comerciais sejam fechados”.
O período analisado pelo relatório divulgado nesta quarta-feira inclui o anúncio das tarifas feito por Donald Trump em 2 de abril, chamado de “dia da libertação”. No início do ano, as empresas correram para antecipar importações antes da medida entrar em vigor, o que fez as compras externas dispararem no primeiro trimestre.
Nos últimos três meses, Trump participou de várias rodadas de negociações intensas e ameaças com parceiros comerciais dos EUA, o que deixou mercados apreensivos, mas coincidiu com um ritmo de crescimento econômico mais moderado, porém consistente.
Essas conversas resultaram, na maioria dos casos, em tarifas bem mais altas do que estavam no início do ano, mas não tão pesadas quanto as propostas iniciais.
“A narrativa anti-Trump tem sido a de que teremos uma recessão ou depressão por causa das tarifas, que vão elevar os preços e fazer com que os consumidores fujam”, disse Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional, à CNBC. “Na verdade, todos os números nessa divulgação do PIB demonstraram força”.
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Os gastos do consumidor aumentaram 1,4% no segundo trimestre, acima dos 0,5% do período anterior. Enquanto as exportações caíram 1,8% no período, as importações caíram 30,3%, revertendo o aumento de 37,9% no primeiro trimestre.
O PIB mostrou força em áreas-chave da economia, bem como evidências de que a inflação está diminuindo, embora não tenha sido erradicada.
O índice de preços de despesas de consumo pessoal, a principal métrica de inflação do Federal Reserve (Fed), apresentou um ganho de 2,1% no trimestre, logo acima da meta de 2% do banco central. A inflação básica do PCE, que o Fed considera um indicador melhor para tendências de longo prazo, pois exclui os preços voláteis de alimentos e energia, aumentou 2,5%. Os números respectivos para o primeiro trimestre foram de 3,7% e 3,5%.
Ao mesmo tempo, o PIB registrou forte crescimento sem a ajuda dos gastos do governo. Os gastos federais recuaram 3,7%, após uma queda de 4,6% no primeiro trimestre. Os gastos dos governos estaduais e locais aumentaram 3%.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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