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Em menos de uma semana, Google é punido pelos EUA, França e UE com 4,4 bilhões em multas
Publicado 05/09/2025 • 16:43 | Atualizado há 37 minutos
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Publicado 05/09/2025 • 16:43 | Atualizado há 37 minutos
KEY POINTS
Setembro não está sendo fácil para o Google. Somente na primeira semana do mês, a gigante da tecnologia foi punida três vezes por diferentes práticas consideradas abusivas ou ilegais. A conta já chega a US$ 4,44 bilhões — o equivalente a cerca de R$ 23,9 bilhões — apenas em multas recentes.
Nesta sexta-feira (5), a Comissão Europeia determinou que a empresa pagasse 2,95 bilhões de euros (cerca de R$ 18,75 bilhões) por práticas anticompetitivas em seu lucrativo negócio de tecnologia de publicidade.
Segundo o bloco, o Google teria distorcido a concorrência no mercado de adtech, favorecendo de forma desleal seus próprios serviços de publicidade digital em detrimento de concorrentes, anunciantes e publicadores online.
Apenas dois dias antes, um júri federal dos Estados Unidos ordenou que um pagamento de cerca de US$ 425 milhões (R$ 2,31 bilhões) do Google por coletar informações sobre o uso de aplicativos de smartphones, mesmo quando os usuários optaram por configurações de privacidade, de acordo com relatos da mídia.
No mesmo dia da multa norte-americana, a agência de proteção de dados da França (CNIL) aplicou multas recordes contra o Google por descumprimento da legislação sobre cookies na internet. O valor total chega a 325 milhões de euros (R$ 2,07 bilhões).
No total, a empresa acumula um valor de US$ 4,26 bilhões ou R$ 23 bilhões em multas.
O analista do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC Felipe Machado sinalizou que essas multas são u “balde de água fria” para o Google, que acabou de ganhar uma batalha judicial nos Estados Unidos, sobre uma investigação por possível monopólio sobre as plataformas de busca com o Chrome.
Machado também apontou a possibilidade de reclamação do presidente americano, Donald Trump, que recebeu na noite de quinta-feira (4), diversos CEOs na Casa Branca para um jantar. Na ocasião foram anunciados diversos investimentos na educação e utilização de IA no país.
Além disso, a União Europeia também aguardava algumas destas imposições pelas negociações com o governo dos EUA sobre as tarifas comerciais. Agora, é possível que Trump tente interferir nas leis de mercados digitais entre as duas nações, como ele já havia ameaçado anteriormente.
“Ontem, o presidente Donald Trump todo feliz e hoje a gente vê essa bomba da União Europeia justamente contra o Google, que é uma das principais bigtechs americanas. Então, com certeza vai ter alguma chiadeira por parte dos Estados Unidos. E vamos acompanhar para ver se essa chiadeira vai se reverter, por exemplo, em novas tarifas, a União Europeia”, explicou.
Nos Estados Unidos, em junho deste ano, o Google concordou em pagar quase US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões) ao estado do Texas para resolver acusações de violação dos direitos de privacidade de dados dos moradores do estado, segundo o Procurador-Geral do Texas, Ken Paxton. Paxton processou a Google em 2022, alegando que a empresa rastreava e coletava ilegalmente dados privados dos usuários.
Em maio deste ano, o Tribunal de Apelação de Concorrência do Reino Unido alega que o Google abusou de sua posição para restringir mecanismos de busca concorrentes, com multa de 5 bilhões de libras. Além disso, autoridades japonesas anunciaram que emitiram uma ordem de cessação para a gigante de tecnologia dos EUA, Google, devido a uma suposta violação das leis antitruste nacionais. No mesmo mês,
Na França, é a terceira vez que a CNIL aplica sanções ao Google por esse motivo. Em 2020, a empresa já havia pago 100 milhões de euros e, em 2021, outros 150 milhões de euros. Desta vez, os promotores chegaram a pedir uma punição ainda mais pesada, de 520 milhões de euros (R$ 3,31 bilhões).
As autoridades justificaram o tamanho da penalidade pelo enorme número de usuários do Google na França e pelo amplo leque de negligências constatadas. Um dos pontos destacados foi o chamado “muro dos cookies” na criação de contas, que obrigava o usuário a aceitar o rastreamento para prosseguir. Embora a prática não seja ilegal por si só, a CNIL concluiu que as consequências do rastreamento não foram explicadas de forma clara, impedindo o consentimento informado.
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