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EUA enviam caças para Porto Rico em meio a aumento de tensão com a Venezuela
Publicado 05/09/2025 • 18:34 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/09/2025 • 18:34 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Imagem de caças
Unsplash
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está enviando dez caças F-35 para Porto Rico como parte de sua ofensiva contra cartéis de drogas, segundo fontes ouvidas pela AFP nesta sexta-feira (5).
O envio ocorre em meio à crescente tensão com a Venezuela, após o reforço militar dos EUA no Caribe.
As aeronaves vão se somar a navios de guerra americanos já posicionados no sul da região. Trump vem elevando a pressão sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro, acusado por Washington de liderar um cartel de drogas.
O clima se agravou nos últimos dias, depois que o Pentágono informou que dois aviões militares venezuelanos voaram próximos a um navio da Marinha dos EUA em águas internacionais, na quinta-feira (4), numa ação classificada como “altamente provocativa”.
Na terça-feira (2), forças americanas destruíram uma embarcação suspeita de tráfico de drogas no Caribe. Segundo Trump, o barco pertencia ao Tren de Aragua, organização criminosa venezuelana ligada a Maduro. Onze pessoas morreram na operação.
Fontes americanas ouvidas sob condição de anonimato afirmaram que os caças F-35, de última geração, serão deslocados para uma base aérea em Porto Rico, território dos EUA no Caribe com mais de três milhões de habitantes.
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Maduro — líder de esquerda cuja última eleição, em 2024, foi considerada ilegítima por Washington — classificou o reforço militar dos EUA como “a maior ameaça que o nosso continente já enfrentou nos últimos 100 anos”.
Ele declarou que o país está pronto para “luta armada em defesa do território nacional” e mobilizou as Forças Armadas da Venezuela, que têm cerca de 340 mil militares, além de reservistas que, segundo ele, somam mais de oito milhões.
“Se a Venezuela for atacada, entraremos imediatamente em um período de luta armada”, disse Maduro a correspondentes estrangeiros.
O vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Stephen Miller, criticou Maduro nesta sexta-feira, chamando-o de “traficante de drogas acusado” e afirmando que a Venezuela está sob controle de “um cartel, uma organização de narcotráfico”.
O ataque de terça-feira contra o que Washington classificou como barco de traficantes representou uma escalada significativa, além de um uso incomum das Forças Armadas americanas para um problema tradicionalmente tratado pela polícia.
“A Venezuela tem sido péssima, tanto em relação às drogas quanto ao envio de alguns dos piores criminosos do mundo para o nosso país”, disse Trump a jornalistas na quarta-feira (3).
Atualmente, oito navios da Marinha dos EUA participam de operações antidrogas na América Latina: três navios de assalto anfíbio, dois destróieres, um cruzador e um navio de combate costeiro no Caribe, além de um destróier no Pacífico leste, informou um oficial do Departamento de Defesa nesta semana.
A pasta — que Trump deve rebatizar nesta sexta-feira (5) como “Departamento de Guerra” — afirmou que duas aeronaves do “regime de Maduro” voaram próximas a um navio americano na quinta-feira (4).
“Essa ação altamente provocativa foi feita para atrapalhar nossas operações contra o narcoterrorismo”, disse o órgão em postagem no X (antigo Twitter). Não foram divulgados mais detalhes.
A Venezuela possui 15 caças F-16 comprados dos EUA nos anos 1980, além de diversos caças e helicópteros russos.
Durante visita à América Latina nesta semana, o secretário de Estado Marco Rubio defendeu a nova postura agressiva em relação ao que Washington chama de grupos “narcoterroristas”.
“O que vai pará-los é explodir eles, acabar com eles”, disse Rubio na quarta-feira (3), no México. “Se você está num barco cheio de cocaína ou fentanil indo para os Estados Unidos, você é uma ameaça imediata ao nosso país”.
Caracas acusou Washington de cometer execuções extrajudiciais no ataque de terça-feira.
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