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EUA e Emirados Árabes Unidos concordam com plano para venda de chips de IA de ponta, diz Trump

Publicado 16/05/2025 • 07:40 | Atualizado há 9 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • Os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos estão desenvolvendo um acordo que permitirá a Abu Dhabi adquirir alguns dos semicondutores mais avançados fabricados nos EUA para impulsionar seu desenvolvimento em inteligência artificial.
  • Os Emirados Árabes têm investido pesadamente em infraestrutura de inteligência artificial nos últimos anos, com o objetivo de se tornar um polo global na área.

Presidente Donald Trump, no Salão Oval, em 11 de fevereiro de 2025.

Reprodução Flickr

ABU DHABI — Os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos estão desenvolvendo um acordo que permitirá a Abu Dhabi adquirir alguns dos semicondutores mais avançados fabricados nos EUA para impulsionar seu desenvolvimento em inteligência artificial, afirmou o presidente americano Donald Trump nesta sexta-feira (6), diretamente da capital emiradense.

“Ontem, os dois países também concordaram em criar um caminho para que os Emirados possam comprar alguns dos chips de inteligência artificial mais avançados do mundo, produzidos por empresas americanas. É um contrato muito grande”, disse Trump durante um café da manhã promovido pelo Conselho Empresarial EUA-EAU, no último dia de sua visita de quatro dias ao Oriente Médio.

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O “contrato muito grande” mencionado pode se referir a um suposto acordo preliminar que permitiria aos Emirados importar 500 mil unidades dos chips H100 da Nvidia por ano — os mais avançados produzidos pela empresa americana. A medida aceleraria a capacidade do emirado desértico de construir centros de dados necessários para sustentar seus modelos de IA.

Os Emirados Árabes têm investido pesadamente em infraestrutura de inteligência artificial nos últimos anos, visando se tornar um polo global na área. Os semicondutores americanos são fundamentais para esse objetivo, mas ainda não chegaram aos aliados do Golfo Árabe por conta de preocupações com a segurança nacional.

Isso, no entanto, pode estar prestes a mudar. A administração Trump planeja revogar uma norma da era Biden, conhecida como “regra de difusão de IA”, que impôs rígidos controles de exportação sobre chips de IA avançados, mesmo para países considerados aliados dos EUA.

Profissionais experientes em segurança e legisladores (além de, segundo fontes, alguns membros do próprio governo Trump) manifestaram preocupação de que o fim dessas restrições possa abrir caminho para que tecnologias americanas sensíveis acabem nas mãos de rivais como a China.

As declarações de Trump foram feitas um dia após a Casa Branca anunciar uma parceria com os Emirados para a construção de um enorme campus de inteligência artificial em Abu Dhabi, anunciado como o maior do tipo fora dos Estados Unidos.

O centro de dados será construído pela empresa de tecnologia emiradense G42, em parceria com várias companhias americanas, segundo comunicado do Departamento de Comércio dos EUA. O complexo terá capacidade de 5 gigawatts e ocupará uma área de 26 km quadrados.

Os nomes das empresas americanas envolvidas não foram divulgados. Uma comitiva de CEOs de grandes empresas de tecnologia dos EUA acompanhou Trump na viagem ao Oriente Médio, incluindo Jensen Huang (Nvidia), Sam Altman (OpenAI), Masayoshi Son (SoftBank) e Jeetu Patel (Cisco).

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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