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Fechamento do Estreito de Ormuz pode desencadear crise global no petróleo
Publicado 22/06/2025 • 12:06 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 22/06/2025 • 12:06 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O possível fechamento do Estreito de Ormuz pelo Irã pode gerar impactos significativos no mercado global de energia e na economia internacional. Segundo informações da Press TV, o Parlamento iraniano já teria aprovado a medida, em resposta aos recentes ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares no país.
Em cobertura especial sobre os desdobramentos do conflito no Oriente Médio, Marcelo Favalli, apresentador do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, explicou que a decisão definitiva depende do aval do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
“É possível que o Irã feche o Estreito de Ormuz, sim”, disse o apresentador, destacando que a medida precisa ser apresentada oficialmente.
O Estreito é considerado um dos principais corredores do petróleo mundial. Por ele passam, diariamente, cerca de 21 milhões de barris — aproximadamente 20% a 30% do petróleo comercializado no planeta. São, em média, 103 navios por dia, incluindo petroleiros e cargueiros com contêineres.
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O Estreito conecta o Golfo Pérsico ao Mar da Arábia e, posteriormente, ao Canal de Suez, no Egito. A região abriga alguns dos maiores produtores de petróleo, como Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e o próprio Irã.
Caso o bloqueio seja efetivado, um efeito dominó sobre o comércio global e sobre as bolsas internacionais, traria forte impacto no preço do petróleo. “Em um episódio anterior, quando o conflito ainda envolvia Israel e Irã, o barril subiu 15% em apenas 10 horas, de 63 para 75 dólares”, relembrou Favalli.
A China, maior importadora de petróleo do Irã, é um dos países mais expostos a essa possibilidade. Cerca de um terço do petróleo que passa pelo Estreito de Ormuz tem como destino o país asiático.
“Sem energia, a China produz menos ou encarece sua produção”, explicou Favalli. A Índia, outro gigante em crescimento, importa 13% do petróleo que passa pela região. Japão, Coreia do Sul, Europa e até mesmo os Estados Unidos e a Arábia Saudita também são afetados.
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