FMI anuncia acordo preliminar para empréstimo de US$ 20 bilhões à Argentina
Publicado 08/04/2025 • 23:33 | Atualizado há 4 semanas
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Publicado 08/04/2025 • 23:33 | Atualizado há 4 semanas
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Casa Rosada, sede do Governo da Argentina
Pexels
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta terça-feira (8) que chegou a um acordo preliminar com a Argentina para um empréstimo de US$ 20 bilhões com prazo de quatro anos para apoiar um “programa econômico abrangente”.
O credor multilateral disse ter alcançado um acordo em nível técnico sobre o programa, que está sujeito à aprovação de seu conselho executivo, que deve considerar a proposta “nos próximos dias”.
“O acordo se baseia no impressionante progresso inicial das autoridades na estabilização da economia, sustentado por uma forte âncora fiscal, que está gerando uma rápida desinflação e uma recuperação na atividade e nos indicadores sociais”, disse um comunicado do FMI.
O governo do presidente Javier Milei havia anunciado anteriormente que a Argentina — de longe o maior devedor do FMI — estava em negociações sobre o novo empréstimo, que se soma aos US$ 44 bilhões que já deve.
O empréstimo anterior do país, assinado em 2018, foi o maior já concedido pelo credor de último recurso com sede em Washington à Argentina, um país historicamente inadimplente.
Ao todo, o FMI já socorreu a segunda maior economia da América do Sul 22 vezes.
O ministro da Economia argentino, Luis Caputo, disse no mês passado que o novo dinheiro seria usado para recapitalizar o banco central do país.
Milei disse que os empréstimos aumentariam as reservas do banco central para “pelo menos” US$ 50 bilhões, em comparação com os US$ 26,23 bilhões atuais.
O FMI afirmou que o programa “apoia a próxima fase da agenda de estabilização e reforma de origem argentina”.
A perspectiva de outro empréstimo do FMI causou uma corrida ao peso, motivada por temores de que o novo acordo pudesse acarretar uma possível desvalorização, o que Milei rebateu.
A venda da moeda argentina drenou mais de US$ 1,2 bilhão em reservas no final de março.
Milei, autodenominado “anarcocapitalista”, assumiu o cargo em dezembro de 2023 prometendo cortar gastos, controlar a inflação e corrigir um grande déficit fiscal.
Nos últimos seis meses, o peso caiu cerca de dez por cento em relação ao dólar americano.
A Argentina tem uma das maiores taxas de inflação do mundo, mas sob Milei ela caiu de 211% ano a ano no final de 2023 para 84,5% em janeiro.
O presidente disse que um novo acordo com o FMI ajudará a garantir que “a inflação seja apenas uma má lembrança”.
Caputo disse no mês passado que a Argentina também estava negociando empréstimos com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
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