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Governo do Reino Unido planeja cortar custos em 15%, diz ministra das finanças
Publicado 23/03/2025 • 10:55 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 23/03/2025 • 10:55 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Rachel Reeves, ministra das Finanças da Grã-Bretanha
Reprodução/Facebook/Rachel Reeves.
A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, disse neste domingo (23) que planeja cortar os custos de funcionamento do governo em 15% dentro de quatro anos, enquanto luta contra as finanças públicas tensas.
Seus comentários vieram antes de sua ‘Declaração de Primavera’ na próxima quarta-feira (26), quando ela deve detalhar bilhões de libras em cortes de gastos em vários departamentos do governo. “Estamos, até o final deste parlamento, assumindo o compromisso de cortar os custos de funcionamento do governo em 15%”, disse ela à BBC.
A emissora informou que a meta se traduziria em uma economia anual de 2,2 bilhões de libras (cerca de US$ 2,8 bilhões) em todo o serviço público da Grã-Bretanha, que emprega mais de 500 mil pessoas.
Reeves disse que caberia a departamentos individuais decidir quantos funcionários públicos perderão seus empregos, mas acrescentou que o pessoal pode ser reduzido em 10 mil. “Prefiro ter pessoas trabalhando na linha de frente em nossas escolas e hospitais, em nossa polícia, em vez de em empregos administrativos”, disse ela à Sky News.
Reeves também insistiu que manterá suas próprias regras fiscais quando entregar sua atualização financeira na quarta-feira. Eles não devem tomar empréstimos para financiar os gastos do dia-a-dia e ver a dívida cair como parcela do produto interno bruto até 2029-2030.
Como ela também se comprometeu a não aumentar os impostos, seguir as regras aumenta a perspectiva de cortes de gastos em alguns departamentos.
O governo trabalhista não conseguiu fazer a economia da Grã-Bretanha disparar desde que chegou ao poder em julho passado, uma tarefa complicada pelo retorno de Donald Trump à Casa Branca. “O mundo mudou”, disse à Sky.
“Todos nós podemos ver isso diante de nossos olhos, e os governos não estão inativos nisso – responderemos à mudança e continuaremos a cumprir nossas regras fiscais.”
Dados oficiais divulgados na sexta-feira mostraram que o endividamento líquido do setor público – a diferença entre gastos e receitas fiscais – cresceu no mês passado, deixando Reeves com pouco espaço de manobra para cumprir suas regras.
As restrições são projetadas para garantir que os planos de gastos do governo mantenham a credibilidade nos mercados financeiros. Na última terça-feira (18), o governo anunciou cortes contestados nos pagamentos de bem-estar para deficientes, na esperança de economizar mais de 5 bilhões de euros anualmente até o final da década.
Reeves insistiu no domingo que ainda haveria aumentos “em termos reais” no gasto público total em todos os anos deste parlamento, que deve terminar em 2029.
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