Governo Trump investiga como jornalista foi adicionado a grupo com informações confidenciais
Publicado 25/03/2025 • 12:29 | Atualizado há 21 horas
Pioneiro no compartilhamento de música há mais de 25 anos, Napster é comprado por US$ 207 milhões
Gigante de softwares SAP se torna a empresa mais valiosa da Europa em meio ao boom do mercado de ações alemão
FBI cria força-tarefa contra ameaças à Tesla: “Isso é terrorismo doméstico”
O ‘erro fatal’ que a maioria das pessoas comete ao iniciar um negócio, segundo professor de Stanford
Especialista em carreiras revela o principal erro que os candidatos cometem com IA: ‘Pode destruir suas chances’
Publicado 25/03/2025 • 12:29 | Atualizado há 21 horas
KEY POINTS
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Daniel Torok/White House
Segundo informações da NBC News, do mesmo grupo CNBC, a Casa Branca informou na última segunda-feira (24) que está analisando como o editor-chefe da revista The Atlantic foi acidentalmente adicionado a um grupo de mensagens no qual supostos membros do governo Trump discutiam planos para lançar ataques aéreos contra militantes houthis no Iêmen.
“No momento, a conversa relatada parece autêntica e estamos revisando como um número foi adicionado inadvertidamente à cadeia de mensagens”, disse o Conselho de Segurança Nacional (NSC) em um comunicado à NBC News.
A declaração foi uma resposta a um artigo publicado por Jeffrey Goldberg, jornalista veterano de segurança nacional e relações exteriores da The Atlantic.
Segundo ele, em 13 de março, foi adicionado a um grupo no aplicativo Signal chamado “Houthi PC small group”, que supostamente incluía membros da administração Trump.
O Signal é um serviço de mensagens criptografadas amplamente considerado mais seguro do que outros aplicativos comerciais.
Inicialmente, Goldberg suspeitou que os textos pudessem ser parte de uma campanha de desinformação, potencialmente orquestrada por uma agência de inteligência estrangeira ou por um grupo provocador da mídia tentando constranger jornalistas.
No entanto, ele continuou recebendo mensagens que pareciam vir de altos funcionários do governo, incluindo o vice-presidente JD Vance, o secretário de Defesa Pete Hegseth, o secretário de Estado Marco Rubio e o assessor de segurança nacional Michael Waltz.
O jornalista optou por não divulgar detalhes dos planos militares para evitar possíveis danos à segurança nacional, mas citou trechos das conversas e publicou capturas de tela da troca de mensagens.
Em uma delas, um usuário identificado como “Michael Waltz” comemorou o lançamento dos ataques aéreos contra os houthis em 15 de março, sete minutos antes de Goldberg verificar na rede X (antigo Twitter) relatos de explosões na capital iemenita, Sanaa.
O Conselho de Segurança Nacional declarou que a conversa demonstrava a “coordenação profunda e cuidadosa da política entre altos funcionários” e que o sucesso da operação indicava que “não houve ameaças às nossas tropas ou à segurança nacional”.
Goldberg saiu do grupo no Signal depois de concluir que as mensagens eram “quase certamente reais”. Segundo ele, ninguém notou sua presença na conversa, nem questionou sua saída ou sua identidade.
O artigo também destacou que uma conta identificada como “JD Vance” demonstrou hesitação sobre os ataques, afirmando: “Acho que estamos cometendo um erro.”
Mais tarde, no entanto, respondeu a um usuário identificado como “Pete Hegseth” com: “Se você acha que devemos fazer isso, então vamos.”
Em resposta à NBC News, o gabinete do vice-presidente Vance afirmou que sua “principal prioridade é garantir que os assessores do presidente o informem adequadamente sobre o conteúdo de suas deliberações internas”.
A declaração enfatizou que Vance “apoia incondicionalmente a política externa desta administração” e que ele e Trump discutiram o assunto, chegando a um total acordo.
Quando questionado sobre o caso, Trump afirmou desconhecer a situação. “Você está me contando isso pela primeira vez”, disse ele a um repórter no Salão Oval na segunda-feira.
O artigo da The Atlantic gerou críticas imediatas, especialmente de legisladores democratas.
O senador Mark Warner (D-Va.), vice-presidente do Comitê de Inteligência do Senado, declarou na rede X: “Esta administração está lidando de forma irresponsável com nossas informações mais sigilosas, colocando todos os americanos em risco.”
O senador Chris Coons (D-Del.), membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, afirmou que “todos os funcionários do governo que participaram dessa conversa cometeram um crime que normalmente resultaria em pena de prisão”.
O senador Ruben Gallego (D-Ariz) criticou o episódio como “amadorismo total”, enquanto o governador de Minnesota e candidato democrata à vice-presidência, Tim Walz, ironizou: “Pete Hegseth enviando planos de guerra por mensagem como se fossem convites para uma festa de fraternidade.”
O deputado Chris Deluzio (D-Pa.), do Comitê de Serviços Armados da Câmara, classificou o incidente como uma “grave violação da segurança nacional” e pediu uma “investigação completa e audiências sobre o caso”.
A administração Trump também recebeu críticas de um congressista republicano.
“O envio de informações sigilosas por canais não seguros e especialmente para pessoas sem autorização de segurança, incluindo repórteres, é inaceitável”, declarou o deputado Mike Lawler (R-N.Y.) na rede X. “Medidas precisam ser adotadas para garantir que isso nunca mais aconteça.”
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Itália paga até 100 mil euros para atrair novos moradores a cidades despovoadas; entenda
GameStop vai investir o caixa corporativo em bitcoin, seguindo os passos da MicroStrategy
"As pessoas se conectam com pessoas — não com logos", diz CMO da Nestlé Brasil
Padtec encerra 2024 com prejuízo, apesar de recuperação no 4º trimestre
Pioneiro no compartilhamento de música há mais de 25 anos, Napster é comprado por US$ 207 milhões