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‘Guerra tarifária é ponto de atenção para o setor’, diz especialista sobre impacto no segmento de segurança

Publicado 22/04/2025 • 11:02 | Atualizado há 2 semanas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Ele afirma que o impacto pode ocorrer tanto pelo aumento de preços quanto pela escassez de produtos. “Essa guerra tarifária é um ponto de atenção porque, mesmo que de forma indireta, o setor será atingido”, completou.
  • Apesar das dificuldades, o diretor acredita que pode haver oportunidades para o Brasil.
  • Sobre os equipamentos envolvidos, Barbosa explicou que o setor de segurança eletrônica inclui itens de alta tecnologia, como câmeras, em sua maioria vindas da China.

O tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já impacta diversos segmentos da economia global. Um dos setores afetados é o de segurança, que tem sentido os reflexos da guerra tarifária entre Washington e Pequim.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta terça-feira (22), Marco Barbosa, diretor da Came do Brasil, comentou os efeitos da medida sobre o setor.

Segundo ele, a dependência tecnológica de grandes potências torna o segmento particularmente vulnerável.

“Muita da tecnologia usada em segurança é incorporada de países como os Estados Unidos e a China. Por isso, dependendo da origem dos insumos e componentes, o produto final acaba sendo afetado”, explicou.

Ele afirma que o impacto pode ocorrer tanto pelo aumento de preços quanto pela escassez de produtos. “Essa guerra tarifária é um ponto de atenção porque, mesmo que de forma indireta, o setor será atingido”, completou.

Barbosa destacou ainda que o cenário é dinâmico e incerto.

“Está tudo muito recente e mudando com frequência. Praticamente toda semana temos alguma informação nova. Na semana passada, por exemplo, os EUA anunciaram tarifas diferenciadas para componentes eletrônicos de telefonia vindos da China”, relatou.

Apesar das dificuldades, o diretor acredita que pode haver oportunidades para o Brasil.

“Por enquanto, ainda é cedo para mensurar os efeitos diretos por aqui, mas há espaço para que o Brasil abasteça alguns mercados diante dessa disputa. Tudo vai depender de como a tensão entre EUA e China vai evoluir nas próximas semanas”, avaliou.

Sobre os equipamentos envolvidos, Barbosa explicou que o setor de segurança eletrônica inclui itens de alta tecnologia, como câmeras, em sua maioria vindas da China.

“Como o Brasil ainda mantém um bom relacionamento comercial com os chineses, esse fornecimento não deve ser afetado por enquanto. Mas, no caso de produtos que utilizam chips e componentes dos EUA, já há uma tarifa de 10% imposta para o Brasil, e isso pode sim gerar impacto”, concluiu.

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