‘Há uma grande possibilidade de termos um papa da África ou da Ásia’, diz antropóloga
Publicado 07/05/2025 • 09:40 | Atualizado há 2 dias
UE lança disputa contra tarifas dos EUA ao definir 95 bilhões de euros em contramedidas
“O dia mais sortudo da minha vida”: Warren Buffett diz que nascer americano o ajudou a construir sua fortuna
Trump se concentra nas altas tarifas impostas à China antes das negociações comerciais
Maersk reduz perspectivas do mercado de contêineres devido às tensões tarifárias entre EUA e China
Inside India CNBC: a Índia parece pronta para um acordo com os EUA — mas a que custo?
Publicado 07/05/2025 • 09:40 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Lidice Meyer
Reprodução/site Lidice Meyer
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (07), a antropóloga Lídice Meyer, professora da Universidade Lusófona em Lisboa, comentou sobre o cenário que envolve o próximo conclave da Igreja Católica, convocado após o falecimento do Papa Francisco.
Segundo Lídice Meyer, a expectativa é que este conclave seja muito rápido. Ela afirmou que “o falecimento do Papa Francisco já era algo esperado, por conta de sua doença prolongada”, o que, segundo ela, levou os cardeais a refletirem antecipadamente sobre possíveis sucessores. “Com certeza, os cardeais eleitores já têm suas preferências bem definidas”, completou.
Ao comentar sobre a presença de brasileiros entre os possíveis candidatos ao papado, a professora destacou que a participação deles no conclave “não é simbólica, é verdadeira”.
Leia os motivos: Papa Francisco, o primeiro em muitos aspectos
De acordo com ela, os cardeais brasileiros são eleitores e também elegíveis, mas há uma resistência em eleger outro papa da América do Sul neste momento.
“Não há uma tendência em se colocar, após um papa sul-americano, outro da mesma região”, explicou.
Por isso, afirmou que é pouco provável que o próximo papa venha das Américas, seja do Sul, Central ou do Norte. “Há uma grande possibilidade de termos um papa da Filipinas ou da África, regiões que nunca foram representadas no papado”, observou.
Quanto ao perfil do futuro líder da Igreja, Lídice Meyer acredita que ele deverá manter a linha progressista iniciada por Francisco.
“O que as últimas confissões e as experiências vivenciadas mostraram é que há uma tendência de se manter o nível de reformas já realizadas por Francisco”, disse. No entanto, ela alertou para o risco de continuidade da divisão interna na Igreja. “A Igreja permanece muito dividida entre conservadores e progressistas”, afirmou.
Por isso, segundo a antropóloga, além de dar prosseguimento às reformas, o novo papa precisará ter a capacidade de unir novamente a instituição.
“Ele terá que conciliar o lado progressista e o lado conservador da Igreja. Essa será uma das grandes necessidades e preocupações do próximo papado”, concluiu.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Saiba quem foi Leão XIII e como ele inspira o novo papa
Europa quer acabar com as importações de gás russo. Aliados de Moscou na UE dizem que é um “erro grave”
Quem é Robert Prevost, o novo papa eleito com o nome de Leão XIV
Itaú Unibanco tem lucro líquido gerencial de R$ 11,128 bi no 1º tri, alta de 13,9% em um ano
Trump diz que 10% é o piso para tarifas; ‘Algumas serão muito maiores’