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Harvard processa Trump por bloqueio a estudantes estrangeiros
Publicado 23/05/2025 • 13:28 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 23/05/2025 • 13:28 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa enquanto se encontra com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni (não mostrada na foto) no Salão Oval da Casa Branca em Washington, D.C., EUA, em 17 de abril de 2025.
Evelyn Hockstein | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
A Universidade de Harvard entrou com um processo contra o governo do presidente Donald Trump nesta sexta-feira (23), após a decisão de impedir que a instituição matricule e receba estudantes estrangeiros — ampliando a disputa entre a Casa Branca e a universidade de elite, conforme documento judicial.
Na quinta-feira (22), a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, revogou a autorização de Harvard para inscrever cidadãos estrangeiros, colocando em risco o futuro de milhares de alunos.
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Trump está furioso com Harvard, que já formou 162 ganhadores do Prêmio Nobel, por rejeitar sua exigência de que a universidade aceitasse supervisão federal em seus processos de admissão e contratação, sob alegações de que a instituição é um centro de antissemitismo e ideologia liberal “woke”.
O governo já ameaçou revisar os US$ 9 bilhões em financiamento público destinados à universidade, congelou uma primeira parcela de US$ 2,2 bilhões em subsídios e US$ 60 milhões em contratos oficiais, além de ter iniciado um processo de deportação contra um pesquisador da Escola de Medicina de Harvard.
“Trata-se de mais um ato do governo em clara retaliação ao exercício do direito de Harvard à Primeira Emenda, ao rejeitar as tentativas de controle sobre sua administração, currículo e sobre a ‘ideologia’ de seus professores e alunos”, afirma o processo movido na Justiça Federal de Massachusetts.
A perda de estudantes estrangeiros, que representam mais de um quarto do corpo discente, pode ter um impacto financeiro significativo para Harvard, que cobra dezenas de milhares de dólares por ano em mensalidades.
O presidente de Harvard, Alan Garber, declarou nesta sexta-feira que “condenamos essa ação ilegal e injustificada”.
“Ela coloca em risco o futuro de milhares de estudantes e pesquisadores da nossa comunidade e serve de alerta para tantos outros em faculdades e universidades de todo o país, que vieram aos Estados Unidos em busca de educação e para realizar seus sonhos”, afirmou.
“Acabamos de protocolar a ação judicial, e em breve apresentaremos um pedido de liminar.”
Na quinta-feira, Kristi Noem afirmou que “esta administração está responsabilizando Harvard por incitar a violência, o antissemitismo e por coordenar atividades com o Partido Comunista Chinês dentro do campus”.
Segundo dados da própria universidade, estudantes chineses representam mais de 20% da matrícula internacional em Harvard. O governo de Pequim reagiu, afirmando que a decisão “só prejudica a imagem e a posição internacional dos Estados Unidos”.
“A China sempre se opôs à politização da cooperação educacional”, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
Harvard já havia processado o governo norte-americano anteriormente por outro conjunto de medidas punitivas.
Karl Molden, estudante austríaco de 21 anos de Harvard, afirmou que entrou com pedido de transferência para a Universidade de Oxford, no Reino Unido, por temer os impactos dessas ações.
“É assustador e triste”, disse Molden à AFP na quinta-feira. Ele definiu sua admissão em Harvard como “o maior privilégio” de sua vida.
Líderes da seção de Harvard da Associação Americana de Professores Universitários classificaram a decisão como “mais um exemplo de ações abertamente autoritárias e retaliatórias contra a mais antiga instituição de ensino superior dos Estados Unidos”.
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