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Inflação do Reino Unido supera expectativas e atinge 2,3% em outubro
Publicado 20/11/2024 • 07:45 | Atualizado há 11 meses
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Publicado 20/11/2024 • 07:45 | Atualizado há 11 meses
KEY POINTS
Bandeira do Reino Unido
Pixabay
A inflação anual do Reino Unido subiu mais do que o esperado em outubro, ultrapassando a meta do Banco da Inglaterra, devido ao aumento das contas de energia, conforme dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (20).
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) alcançou 2,3% em comparação com 1,7% em setembro, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS).
O CPI havia atingido 2,3% pela última vez em abril, enquanto analistas previam uma subida para 2,2%. A meta do Banco da Inglaterra é de 2%.
“A inflação subiu… devido ao aumento no teto de preços de energia, resultando em custos mais altos para gás e eletricidade em comparação com a queda no mesmo período do ano passado”, afirmou Grant Fitzner, economista-chefe do ONS.
A Ofgem, reguladora de energia do Reino Unido, define trimestralmente o teto de preços que os fornecedores podem cobrar dos clientes.
O aumento mais recente, em outubro, foi de 10%, mas espera-se uma queda significativa em janeiro, segundo previsões.
A reguladora citou o aumento dos preços nos mercados internacionais de energia, devido a tensões geopolíticas e eventos climáticos extremos, como razões para o aumento acentuado.
“Sabemos que as famílias em todo o Reino Unido ainda enfrentam dificuldades com o custo de vida”, disse Darren Jones, alto funcionário do Tesouro, em reação aos dados de inflação, acrescentando que o governo trabalhista precisa fazer mais para ajudar.
Analistas afirmam que, apesar do aumento dos preços, o Banco da Inglaterra deve continuar a reduzir as taxas de juros britânicas.
Ruth Gregory, vice-economista-chefe do grupo de pesquisa Capital Economics, prevê que o Banco da Inglaterra pode pular a reunião de dezembro e cortar as taxas gradualmente, em 25 pontos base em fevereiro e em todas as outras reuniões até que as taxas alcancem 3,5% no início de 2026.
No início deste mês, o banco central reduziu os custos de empréstimo em 25 pontos base, para 4,75%.
Após essa decisão, o Banco da Inglaterra afirmou que o orçamento inicial do governo trabalhista do Reino Unido em outubro, que incluiu aumentos de impostos e maior endividamento, impulsionaria o crescimento, mas também elevaria a inflação.
Os principais bancos centrais começaram este ano a cortar as taxas de juros que haviam sido aumentadas para conter a inflação, que disparou após o fim dos lockdowns da Covid e a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Em agosto, o Banco da Inglaterra reduziu sua taxa principal pela primeira vez desde o início de 2020, de um pico de 16 anos de 5,25%, à medida que a inflação do Reino Unido retornava a níveis normais.
A inflação no Reino Unido havia disparado para mais de 11% em outubro de 2022, o nível mais alto em mais de quatro décadas, quando a guerra Rússia-Ucrânia reduziu o fornecimento de energia e alimentos, elevando os preços.
As empresas enfrentaram restrições de fornecimento enquanto lutavam para retornar ao ritmo de trabalho pré-Covid.
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