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Louvre reabre as portas três dias após roubo de joias

Publicado 22/10/2025 • 07:04 | Atualizado há 2 horas

AFP

KEY POINTS

  • O Museu do Louvre, em Paris, reabriu as portas nesta quarta-feira (22), três dias após o espetacular roubo de oito joias da Coroa, avaliadas em mais de 100 milhões de dólares (538 milhões de reais).
  • A polícia continua procurando os quatro criminosos que executaram o assalto na manhã de domingo na Galeria de Apolo do museu, o mais visitado do mundo.

Mohamad Salaheldin Abdelg Alsayed / Anadolu via Reuters

Uma vista geral mostra o Museu do Louvre um dia depois que ladrões roubaram oito joias reais de valor inestimável do museu, enquanto turistas continuam visitando a área para tirar fotos apesar do fechamento, em Paris, França, em 20 de outubro de 2025.

O Museu do Louvre, em Paris, reabriu as portas nesta quarta-feira (22), três dias após o espetacular roubo de oito joias da Coroa, avaliadas em mais de 100 milhões de dólares (538 milhões de reais).

A polícia continua procurando os quatro criminosos que executaram o assalto na manhã de domingo na Galeria de Apolo do museu, o mais visitado do mundo.

Às 9h (4h de Brasília), horário habitual de abertura do museu, os primeiros visitantes começaram a entrar na instituição.

A Galeria de Apolo, no entanto, permanece fechada, informou o museu.

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Os ladrões roubaram nove joias, incluindo uma tiara de pérolas da imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia. Durante a fuga, uma das peças, uma coroa, foi abandonada.

Os ladrões estacionaram um caminhão com uma escada mecânica em uma das fachadas do Louvre, dois deles subiram até o primeiro andar do museu e, com uma serra circular, entraram na sala através de uma janela.

“Suposta mudança”

A investigação “avança”, afirmou à imprensa o ministro do Interior, Laurent Nuñez. Ele disse que “mais 100 investigadores” estão mobilizados. Os detalhes do roubo espetacular são revelados com o avanço das investigações.

Os criminosos conseguiram o veículo com a plataforma elevatória por meio de “um pseudoaluguel para uma suposta mudança”, segundo a promotora de Paris, Laure Beccuau.

“Quando um dos funcionários da empresa compareceu ao local da mudança, encontrou dois homens ameaçadores, mas que não empregaram nenhuma violência contra ele”, acrescentou.

A promotora também explicou que o curador do Louvre avaliou os danos em 88 milhões de euros (102 milhões de dólares, quase 550 milhões de reais), uma quantia “extremamente impressionante”, mas que “não é de forma alguma paralela ou comparável aos danos históricos”.

Beccuau advertiu que os ladrões “não ganharão” esta quantia “se tiverem a péssima ideia de fundir essas joias”.

A estimativa faz deste um dos roubos de obras de arte mais importantes das últimas décadas, mas o valor ainda é muito inferior ao prejuízo causado pelo assalto no Museu Isabella Stewart Gardner de Boston em 1990, avaliado em pelo menos 500 milhões de dólares (2,69 bilhões de reais na cotação atual).

Vitrines seguras

A direção do Louvre defendeu a qualidade das vitrines onde estavam as joias roubadas, em resposta a um artigo publicado por um jornal satírico francês que afirmava que eram “aparentemente mais frágeis que as antigas”.

Segundo a instituição, “as vitrines instaladas em dezembro de 2019 representaram um avanço considerável em termos de segurança, pois o grau de obsolescência dos equipamentos antigos era evidente”.

Nesta quarta-feira, muitos aguardavam ansiosos para entrar no museu, o mais procurado do mundo, com nove milhões de visitantes em 2024, 80% deles estrangeiros.

“Estávamos muito ansiosas. Nós reservamos para hoje, não teríamos outra oportunidade de voltar”, disse Fanny, que viajou com a filha de Montpellier, no sul da França.

A presidente do Louvre, Laurence des Cars, comparecerá nesta quarta-feira à Comissão de Cultura do Senado para tentar explicar como o roubo foi possível.

Des Cars, que em 2021 se tornou a primeira mulher a comandar o Louvre, não se pronunciou publicamente desde o incidente.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, descartou qualquer “falha de segurança interna” no museu porque os dispositivos “funcionaram”.

Dati questionou, em contrapartida, a falta de segurança “na via pública”, o que permitiu aos ladrões estacionar um caminhão com escada mecânica e entrar por uma janela.

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