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Lucros da indústria chinesa voltam a crescer no 1º trimestre, mas guerra comercial com os EUA preocupa
Publicado 27/04/2025 • 14:49 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 27/04/2025 • 14:49 | Atualizado há 8 meses
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Aço empilhado no Porto de Guoyuan em Chongqing, China, em 20 de abril de 2025.
Cfoto | Future Publishing | Getty Images
Após meses de queda, os lucros das indústrias chinesas voltaram a registrar crescimento no primeiro trimestre de 2025. Dados divulgados neste domingo (27) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) mostram que o resultado acumulado nos três primeiros meses do ano foi de 1,5 trilhão de yuans (cerca de US$ 205,8 bilhões), representando um avanço de 0,8% na comparação anual.
O desempenho positivo reverte a retração de 0,3% observada no primeiro bimestre e interrompe a sequência de quedas que vinha sendo registrada desde o terceiro trimestre do ano passado. Só no mês de março, o avanço foi de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024.
Apesar da recuperação, analistas avaliam que os lucros industriais ainda enfrentam fortes pressões, sobretudo devido à escalada da guerra comercial com os Estados Unidos. O aumento das tarifas sobre produtos chineses — que chegaram a 145% em alguns casos — tem afetado diretamente as exportações, forçando Pequim a reforçar medidas de estímulo à economia doméstica.
“A situação externa está cada vez mais complexa e instável”, afirmou Yu Weining, estatístico do NBS, em comunicado que acompanhou a divulgação dos dados. “O governo vai intensificar a implementação de políticas para melhorar continuamente a rentabilidade das empresas”, acrescentou.
Setores ligados ao consumo interno se destacaram no período, impulsionados por programas de renovação de bens duráveis. A indústria de dispositivos vestíveis inteligentes, por exemplo, teve crescimento de 78,8% nos lucros, enquanto os fabricantes de eletrodomésticos de cozinha registraram alta de 21,7%.
Apesar do crescimento acima do esperado da economia chinesa no primeiro trimestre — puxado pelo aumento do consumo e dos investimentos —, a deflação continua sendo um desafio. A queda nos preços prejudica a margem das empresas e o poder de compra dos trabalhadores, em um cenário ainda marcado por incertezas comerciais e desaquecimento da demanda interna.
Diante disso, o Partido Comunista Chinês anunciou na sexta-feira (25) um pacote de apoio às empresas e trabalhadores mais afetados pelas tarifas dos EUA. Entre as medidas prometidas estão novos instrumentos de crédito e estímulo ao consumo, além de políticas para fomentar a inovação e o comércio exterior.
Os números do NBS mostram ainda que as estatais tiveram queda de 1,4% nos lucros no primeiro trimestre. Já as empresas privadas registraram leve recuo de 0,3%, enquanto companhias estrangeiras tiveram alta de 2,8%.
Os dados oficiais abrangem empresas com faturamento anual mínimo de 20 milhões de yuans (cerca de R$ 14 milhões) em suas atividades principais.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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