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Lutnick diz que negociações comerciais EUA-China ‘vão bem’ e devem durar o dia todo

Publicado 10/06/2025 • 09:53 | Atualizado há 1 dia

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Os EUA e a China iniciaram um segundo dia de negociações em Londres.
  • O objetivo é reduzir os controles de exportação e amenizar as crescentes tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Da esquerda para direita: o representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o Vice-Premiê Chinês, He Lifeng, o Ministro do Comércio Chinês, Wang Wentao, e o Representante de Comércio Internacional Chinês e Vice-Ministro do Comércio, Li Chenggang, posam para uma foto durante discussões comerciais na Lancaster House, em Londres, em 9 de junho de 2025. A China e os Estados Unidos iniciaram uma nova rodada de negociações comerciais em Londres em 9 de junho, informou a mídia estatal de Pequim, enquanto as duas maiores economias do mundo buscam consolidar uma trégua instável após tarifas retaliatórias. Os dois lados estão se reunindo na histórica Lancaster House, administrada pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, após uma primeira rodada de negociações em Genebra no mês passado.

Da esquerda para direita: o representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o Vice-Premiê Chinês, He Lifeng, o Ministro do Comércio Chinês, Wang Wentao, e o Representante de Comércio Internacional Chinês e Vice-Ministro do Comércio, Li Chenggang, posam para uma foto durante discussões comerciais na Lancaster House, em Londres, em 9 de junho de 2025. A China e os Estados Unidos iniciaram uma nova rodada de negociações comerciais em Londres em 9 de junho, informou a mídia estatal de Pequim, enquanto as duas maiores economias do mundo buscam consolidar uma trégua instável após tarifas retaliatórias. Os dois lados estão se reunindo na histórica Lancaster House, administrada pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, após uma primeira rodada de negociações em Genebra no mês passado.

HANDOUT/Departamento do Tesouro dos EUA/AFP

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou nesta terça-feira (10) que as conversas comerciais com a China “estão indo bem” no segundo dia de reuniões realizadas em Lancaster House, em Londres.

Os encontros buscam um acordo para flexibilizar medidas de controle de exportações impostas pelas duas economias.

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Segundo Lutnick, os representantes dos dois países permaneceram reunidos durante todo o dia de segunda-feira e retomaram o diálogo pela manhã.

A delegação norte-americana é chefiada pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, por Lutnick e pelo representante de Comércio, Jamieson Greer. O vice-primeiro-ministro He Lifeng lidera a equipe chinesa.

O principal tema é a suspensão mútua de licenças de exportação. A China controla a produção e a venda de ímãs de terras-raras usados em motores de veículos elétricos.

Em abril, Pequim ampliou restrições sobre o envio desses insumos. Em resposta, Washington bloqueou licenças para softwares de projeto de semicondutores, reagentes químicos e equipamentos de aviação, além de vetar a remessa de chips de inteligência artificial de última geração.

Na véspera das reuniões, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, sinalizou que os Estados Unidos podem retirar parte das restrições se a China acelerar a liberação de terras-raras e ímãs. O governo norte-americano, porém, manteve o veto aos chips mais avançados da Nvidia por receio de uso militar.

As conversas em Londres sucedem um acordo preliminar alcançado em maio, em Genebra, no qual ambos os lados concordaram em reduzir tarifas por 90 dias e evitar um embargo abrangente. O diálogo ocorre após uma ligação entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, na semana passada.

Dados alfandegários divulgados ontem mostram queda de 34,5% nas exportações chinesas para os Estados Unidos em maio, o que pressiona Pequim a procurar um entendimento. As delegações devem divulgar um comunicado conjunto ao fim dos encontros.

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