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Médicos criticam plano dos EUA de destruir R$ 53 milhões em contraceptivos
Publicado 24/07/2025 • 20:02 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 24/07/2025 • 20:02 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
EUA vai destruir contraceptivos.
Pixabay
Os Estados Unidos planejam destruir quase US$ 10 milhões em produtos contraceptivos femininos na Europa, o que gerou indignação entre ONGs de saúde global nesta quinta-feira. A organização Médicos Sem Fronteiras classificou a ação como um “desperdício insensível”.
Um porta-voz do Departamento de Estado disse à AFP que “foi tomada uma decisão preliminar para destruir certos” produtos contraceptivos provenientes de “contratos da USAID encerrados durante o governo Biden”.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), braço de ajuda externa do país, foi desmantelada pela administração de Donald Trump quando ele retornou ao cargo em janeiro.
Relatos da imprensa indicam que contraceptivos no valor de US$ 9,7 milhões — entre implantes e DIUs — armazenados na Bélgica estão prestes a ser incinerados na França, conforme previsto no plano.
“Contraceptivos são produtos de saúde essenciais e que salvam vidas”, afirmou Avril Benoit, diretora-executiva da Médicos Sem Fronteiras nos Estados Unidos.
“A MSF viu de perto os benefícios positivos para a saúde quando mulheres e meninas podem tomar livremente suas próprias decisões, optando por prevenir ou adiar a gravidez — e as consequências perigosas quando não podem”, afirmou.
O porta-voz do Departamento de Estado afirmou que a destruição custará US$ 167 mil e que “nenhum medicamento contra HIV ou preservativo está sendo destruído”.
O desmantelamento da USAID por Trump, com a demissão de milhares de funcionários e sua integração ao Departamento de Estado, já gerou consequências graves.
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Além de eliminar uma série de programas que ofereciam planejamento familiar e serviços de aborto, o governo Trump admitiu ter destruído toneladas de alimentos vencidos que eram destinados a crianças desnutridas, mas que nunca chegaram a ser distribuídos.
“Destruir itens médicos valiosos que já foram pagos pelos contribuintes dos EUA não combate o desperdício nem melhora a eficiência”, afirmou Benoit.
“Esta administração está disposta a queimar métodos contraceptivos e deixar suprimentos alimentares apodrecerem, colocando em risco a saúde e a vida das pessoas para sustentar uma agenda política”, completou.
Na última sexta-feira, legisladores norte-americanos aprovaram o corte de cerca de US$ 9 bilhões em ajuda, destinada principalmente a países estrangeiros.
A Médicos Sem Fronteiras ressalta que outras organizações se ofereceram para cobrir os custos de envio e distribuição dos insumos, mas o governo dos EUA recusou-se a autorizar.
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