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Micron deixa mercado de memória para consumidores e foca chips de IA
Publicado 03/12/2025 • 19:19 | Atualizado há 16 minutos
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Publicado 03/12/2025 • 19:19 | Atualizado há 16 minutos
KEY POINTS
Fábrica da Micron Technology
Divulgação/Micron Technology
A Micron anunciou nesta quarta-feira (3) que vai descontinuar as vendas de memórias voltadas ao consumidor final para redirecionar sua capacidade de produção ao mercado de inteligência artificial, que exige volumes cada vez maiores de componentes de alta performance.
“O avanço da IA nos data centers elevou de forma significativa a procura por memória e armazenamento”, afirmou Sumit Sadana, diretor de negócios da companhia. Ele acrescentou que a decisão de encerrar a divisão de consumo da Crucial visa reforçar o suporte a grandes clientes em segmentos que crescem em ritmo mais acelerado.
O movimento é mais um indicativo de que a expansão global em infraestrutura de IA tem pressionado a cadeia de suprimentos e provocado escassez de insumos críticos, como módulos de alta largura de banda. Muitas empresas anunciaram planos de investimento de centenas de bilhões de dólares para ampliar data centers nos próximos anos.
As ações da Micron acumulam valorização de aproximadamente 175% em 2025, embora tenham recuado 3% nesta quarta-feira, fechando a US$ 232,25.
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GPUs de última geração — como os chips Nvidia GB200 e o novo Ironwood TPU do Google — utilizam volumes elevados de memória avançada. O GB200 incorpora 192 GB por processador gráfico, enquanto o chip do Google exige a mesma capacidade. Computadores pessoais e celulares usam versões menos sofisticadas e em quantidades muito menores, geralmente entre 8 GB e 16 GB.
A Crucial, marca da Micron voltada ao consumidor, comercializava módulos de memória e SSDs destinados principalmente a entusiastas que montam PCs ou atualizam laptops. Agora, a empresa concentrará esforços nos segmentos corporativos e de computação em nuvem, nos quais vem registrando forte expansão: no último trimestre, a unidade de memória para cloud cresceu 213% em relação ao ano anterior.
A Micron compete com SK Hynix e Samsung no fornecimento de memórias de alta largura de banda, sendo a única produtora sediada nos Estados Unidos. Analistas apontam que a SK Hynix lidera o fornecimento para a Nvidia, enquanto a Micron mantém relação estratégica com a AMD. O chip MI350 da AMD, por exemplo, utiliza 288 GB de memória HBM.
Analistas do Goldman Sachs elevaram nesta terça-feira (2) o preço-alvo das ações da Micron de US$ 180 para US$ 205, destacando que o impulso contínuo dos preços no setor tende a superar as estimativas do mercado quando a fabricante divulgar seus resultados trimestrais nas próximas semanas.
A empresa não comentou se a saída da área de consumo poderá gerar cortes de pessoal. Em comunicado, afirmou que pretende “minimizar impactos” oferecendo realocação interna para posições já abertas.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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