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Fundador da Huawei diz que chips ainda estão “uma geração” atrás dos EUA
Publicado 10/06/2025 • 10:41 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 10/06/2025 • 10:41 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Huawei quer fazer do Ascend 910D uma alternativa ao H20 da Nvidia.
Divulgação/Huawei
A gigante chinesa de tecnologia Huawei ainda está “uma geração” atrás dos Estados Unidos em termos de chips, conforme afirmou seu fundador e CEO Ren Zhengfei em uma rara entrevista nesta terça-feira (10), segundo a mídia estatal.
Washington revelou no mês passado novas diretrizes alertando empresas de que o uso de semicondutores de alta tecnologia chineses, especificamente os chips Ascend da Huawei, poderia colocá-las em risco de violar os controles de exportação dos EUA.
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A empresa sediada em Shenzhen está no centro de um intenso confronto entre os gigantes econômicos, após Washington alertar que seus equipamentos poderiam ser usados para espionagem por Pequim, uma acusação que a Huawei nega.
Em entrevista ao People’s Daily, o jornal oficial do Partido Comunista, Ren, de 80 anos, insistiu que os Estados Unidos haviam “exagerado” as conquistas da Huawei.
Controles mais rígidos nos últimos anos impediram a gigante americana de chips Nvidia, uma concorrente da Huawei, de vender certos semicondutores de IA — amplamente considerados os mais avançados do mundo — para empresas chinesas.
Como resultado, a Nvidia agora enfrenta uma competição mais acirrada de empresas locais no mercado crucial, incluindo a Huawei.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, disse a repórteres no mês passado que as empresas chinesas “são muito, muito talentosas e muito determinadas, e o controle de exportação deu a elas o espírito, a energia e o apoio do governo para acelerar seu desenvolvimento”.
Mas Ren afirmou que a Huawei “ainda não é tão incrível assim”, de acordo com o artigo publicado na capa do jornal na terça-feira (10).
“Muitas empresas na China estão fabricando chips, e várias estão se saindo bem — a Huawei é apenas uma delas”, acrescentou.
Quando questionado sobre “bloqueios externos e supressão” — uma referência velada às restrições de exportação dos EUA a Pequim — Ren disse que “nunca pensou nisso”.
“Não se prenda às dificuldades, apenas faça o trabalho e avance passo a passo”, acrescentou.
As sanções desde 2019 limitaram o acesso da empresa a componentes e tecnologias fabricados nos EUA, forçando-a a diversificar sua estratégia de crescimento.
A China acusou os Estados Unidos de “intimidar” e “abusar dos controles de exportação para suprimir e conter” as empresas do país.
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