A NASA e a SpaceX lançaram uma tripulação de quatro membros para a Estação Espacial Internacional (ISS) na sexta-feira (1º) para a mais recente expedição de pesquisa ao laboratório orbital.
Os astronautas americanos Zena Cardman e Mike Fincke, a japonesa Kimiya Yui e o cosmonauta da Roscosmos Oleg Platonov decolaram às 11h43 a bordo de uma cápsula SpaceX Crew Dragon montada em um foguete Falcon 9 do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
A cápsula, chamada Endeavour, já voou em quatro missões da NASA, além de uma missão privada.
A missão Crew-11 marca a 11ª missão de rotação de tripulação para a ISS sob o Programa de Tripulação Comercial da NASA, que foi criado para suceder a era do Ônibus Espacial por meio de parceria com a indústria privada.
Como parte da estadia de seis meses, os astronautas da Crew-11 simularão cenários de pouso na Lua que podem ser encontrados perto do Polo Sul lunar no programa Artemis, liderado pelos Estados Unidos.
Usando controladores portáteis e diversas telas de exibição, eles testarão como as mudanças na gravidade afetam a capacidade dos astronautas de pilotar naves espaciais, incluindo futuros módulos de pouso lunar.
Habitada continuamente desde 2000, a ISS funciona como um banco de testes vital para pesquisas que dão suporte à exploração espacial mais profunda — incluindo eventuais missões a Marte.
Entre os itens de carga mais coloridos da Crew-11 estão sementes de romã armênia, que serão comparadas a um lote de controle mantido na Terra para estudar como a microgravidade influencia o crescimento das plantações.
A ISS deverá ser desativada após 2030, com sua órbita gradualmente reduzida até se desintegrar na atmosfera sobre uma parte remota do Oceano Pacífico chamada Ponto Nemo, um cemitério de espaçonaves.
Dmitry Bakanov, chefe da agência espacial russa Roscosmos, tem conversado com o administrador interino da NASA, Sean Duffy, esta semana sobre o futuro da estação.
Quando as relações entre EUA e Rússia despencaram no início da guerra na Ucrânia, a Rússia ameaçou abandonar a cooperação com a ISS antes do previsto. Mas, na quinta-feira, Bakanov confirmou que a Rússia continua comprometida com a saída de órbita em 2030.
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