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NASA sob Trump quer construir reator nuclear na Lua antes de China e Rússia
Publicado 05/08/2025 • 14:25 | Atualizado há 15 horas
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Publicado 05/08/2025 • 14:25 | Atualizado há 15 horas
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Os Estados Unidos devem implantar uma pequena usina nuclear na superfície da Lua antes que China e Rússia o façam, disse o chefe interino da NASA à equipe da agência.
A NASA deve estar pronta para lançar um reator à superfície lunar até o primeiro trimestre do ano fiscal de 2030, afirmou o secretário de Transportes Sean Duffy — que atua como administrador interino da agência espacial — em uma diretriz à NASA datada de 31 de julho. Isso equivaleria ao final de 2029.
China e Rússia pretendem implantar um reator na Lua até meados da década de 2030 para alimentar uma base conjunta, segundo autoridades em Moscou e Pequim. O primeiro país a implantar um reator na Lua “poderia potencialmente declarar uma zona de exclusão, o que prejudicaria significativamente os planos dos Estados Unidos de estabelecer uma presença no âmbito da missão Artemis, caso não esteja lá antes”, alertou Duffy à NASA. A missão Artemis é o programa de exploração lunar da NASA, anunciado pela primeira vez em 2017.
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A NASA deve publicar um pedido de propostas para a indústria dentro de 60 dias, segundo a diretriz de Duffy. O reator deverá ser capaz de gerar, no mínimo, 100 quilowatts de eletricidade. O reator deverá ser capaz de gerar, no mínimo, 100 quilowatts de eletricidade. Ele seria transportado por um módulo de pouso de classe pesada com capacidade de carga de 15 toneladas métricas.
Um reator com saída inferior a 100 quilowatts poderia abastecer cerca de 80 residências nos EUA. Em contraste, um reator nuclear médio na frota dos EUA pode fornecer energia a mais de 700 mil casas.
O programa da NASA, chamado Fission Surface Power, será baseado em tecnologia de microrreatores, segundo a diretriz de Duffy. No entanto, nenhum microrreator foi licenciado pela Comissão Reguladora Nuclear, muito menos construído nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump emitiu uma série de ordens executivas em maio visando acelerar a comercialização de pequenos reatores nucleares.
A diretriz ambiciosa de Duffy surge no momento em que o governo Trump propôs cortes significativos no orçamento da NASA. A agência espacial também continua sem um líder confirmado pelo Senado. Trump nomeou Duffy como administrador interino após retirar seu nomeado original em maio, em meio a um desentendimento com o CEO da SpaceX, Elon Musk.
O Politico foi o primeiro a noticiar os planos de Duffy de lançar um reator nuclear para a Lua.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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