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Novo primeiro-ministro da França renuncia e agrava crise política
Publicado 06/10/2025 • 06:53 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 06/10/2025 • 06:53 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
REUTERS/Stephane Mahe/Pool TPX IMAGES OF THE DAY
O primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu , que apresentou a renúncia de seu governo ao presidente francês esta manhã, chega para fazer uma declaração no Hotel Matignon em Paris, França, em 6 de outubro de 2025.
O novo primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, renunciou apenas algumas semanas após sua nomeação, mergulhando o país em uma nova crise política.
Quinto chefe de governo francês em menos de dois anos, Lecornu enfrentava o desafio de convencer a população — e os investidores — de que conseguiria unir um Parlamento fragmentado o suficiente para aprovar o orçamento de 2026.
Com a aprovação do orçamento agora em dúvida, os mercados reagiram fortemente à notícia. O rendimento do título público francês de 30 anos (OAT) atingiu o maior nível em um mês, a 4,441%, antes de recuar levemente. Já o rendimento dos títulos de referência de 10 anos subiu para o maior patamar em dez dias, de 3,599%. Enquanto isso, o índice CAC 40 caiu 1,9% e o euro recuou 0,7% frente ao dólar.
Lecornu havia assumido o cargo no início de setembro em meio a um cenário de insatisfação pública e instabilidade política, após sucessivos governos fracassarem em aprovar orçamentos que previam cortes de gastos e aumentos de impostos.
Ex-ministro da Defesa e aliado de longa data do presidente Emmanuel Macron, Lecornu apresentou sua renúncia apenas algumas horas depois de anunciar um novo gabinete no domingo. A equipe, que manteve a maior parte das figuras mais conhecidas em seus cargos, realizaria sua primeira reunião nesta segunda-feira.
A França, agora, mergulha em mais uma crise política que aumenta a pressão sobre Macron, que já conduziu três governos minoritários malsucedidos.
Lecornu faria um discurso na Assembleia Nacional nesta terça-feira para apresentar o plano de ação de seu governo.
Partidos de esquerda e direita observavam atentamente, assim como investidores e a Comissão Europeia, em Bruxelas, para entender como Lecornu pretendia reduzir o déficit orçamentário, que deve alcançar 5,8% em 2024. A dívida pública francesa chegou a 113% do PIB no mesmo ano.
Ambos os índices estão muito acima das regras da União Europeia, que determinam que o déficit dos países-membros não deve ultrapassar 3% do PIB e que a dívida pública deve se manter abaixo de 60% da produção econômica.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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