Os obstáculos no plano de US$ 53 bilhões do Egito para reconstruir Gaza e instalar o controle da Autoridade Palestina
Publicado 06/03/2025 • 14:44 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 06/03/2025 • 14:44 | Atualizado há 4 horas
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Estados árabes liderados pelo Egito aceitaram um plano para reconstruir Gaza como parte de uma “proposta árabe abrangente”, em contraposição à proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de reurbanizar a Faixa, transformá-la no que ele chamou de “Riviera do Oriente Médio” e deslocar palestinos.
A Casa Branca rejeitou efetivamente o plano árabe, afirmando que “a proposta atual não considera a realidade de que Gaza, no momento, é inabitável e que os residentes não podem viver dignamente em um território coberto de escombros e explosivos não detonados”, disse Brian Hughes, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, em um comunicado, reafirmando a controversa proposta de Trump.
O plano árabe, obtido pela CNBC, aponta que são necessários US$ 53 bilhões para a reconstrução da Faixa sitiada — um valor divulgado no mês passado em um relatório conjunto da ONU, União Europeia e Banco Mundial.
O documento de quase 100 páginas, intitulado “Gaza 2030”, inclui o logotipo da presidência do Egito e foi analisado por Estados árabes na terça-feira, durante uma cúpula de emergência no Cairo.
O plano busca enfraquecer o Hamas e propõe, eventualmente, a retomada do controle da Autoridade Palestina sobre a região.
No comunicado final da cúpula, os Estados árabes pediram que a comunidade internacional e “instituições financeiras internacionais e regionais forneçam rapidamente o apoio necessário para o plano”.
A proposta não especifica quem financiará o projeto, mas há possibilidade de contribuição europeia, assim como de países mais ricos do Golfo, como Arábia Saudita e Catar.
O plano tem sido criticado por não responder questões fundamentais, como a governança, o futuro do Hamas e o financiamento. Além disso, enfrenta “alguns obstáculos reais para se tornar realidade”, disse Paul Musgrave, professor associado de governo da Universidade de Georgetown no Catar, à CNBC.
“É um documento impressionante, mas não sei se pode ser considerado um plano sério, porque evita abordar duas grandes questões. Primeiro, o Hamas aceitaria as condições políticas necessárias para tornar essa grande visão uma realidade? Segundo, os israelenses concordariam em permitir um acordo político que trouxesse de volta uma Autoridade Palestina unificada para Gaza?”, acrescentou Musgrave.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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