OTAN em rumo de fechar acordo de gastos para agradar Trump
Publicado 15/05/2025 • 14:17 | Atualizado há 5 horas
Criadora de Assassin’s Creed, francesa Ubisoft despenca 18%, com lucros decepcionantes
Netflix afirma que seu plano com anúncios tem 94 milhões de usuários mensais ativos
Putin e Trump deixam Zelensky para trás e pulam negociações de paz na Turquia
Coinbase afirma que hackers subornaram funcionários para roubar dados de clientes
Centro-chave de IA na China restringe o uso da tecnologia por crianças em idade escolar
Publicado 15/05/2025 • 14:17 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Mark Rutte e Donald Trump, em reunião no Salão Oval, em 18 de julho de 2019.
White House / Flickr
A OTAN parece estar caminhando para um acordo de compromisso, em uma cúpula no próximo mês, para atender à demanda do presidente dos EUA, Donald Trump, de gastar 5% do PIB em defesa, com a adesão dos pesos pesados Alemanha e França nesta quinta-feira (15).
Para agradar ao volátil líder americano, o chefe da OTAN, Mark Rutte, apresentou uma proposta para que os membros da aliança de 32 países se comprometam a destinar 3,5% do PIB a gastos militares diretos até 2032 e mais 1,5% em gastos mais amplos relacionados à segurança.
Isso daria a Trump o valor principal que ele está exigindo, ao mesmo tempo, em que daria margem de manobra suficiente aos aliados europeus que estão lutando apenas para atingir a meta atual de gastos da OTAN de 2% do PIB.
Leia mais
Acompanhe a cobertura em tempo real da Guerra Tarifária
Alemanha apoia iniciativa de Trump para a meta de 5% de gastos com defesa da OTAN
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, deu um grande impulso ao plano em uma reunião com seus colegas da OTAN na Turquia, dizendo que Berlim estava disposta a “seguir” o apelo de Trump.
Wadephul afirmou que a sugestão de Rutte significaria atingir “os 5% exigidos pelo presidente Trump, o que ele considera necessário”.
“E nós o seguimos nesse sentido”, afirmou.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, também um dos grandes nomes europeus, também aprovou os contornos do acordo.
“A meta de 3,5% é o valor certo para os principais gastos com defesa”, disse Barrot a jornalistas na Turquia.
O apoio da Alemanha e da França tornará mais difícil para outros aliados europeus e o Canadá dizerem não ao acordo de gastos na cúpula da OTAN em junho, em Haia.
O plano geral já conta com o apoio dos Estados Unidos.
Rutte disse estar “bastante confiante” em um acordo, visto que há um amplo entendimento da necessidade de fazer mais diante das estimativas ocidentais de que a Rússia precisa de apenas três a cinco anos para reconstruir suas forças.
O chefe da OTAN não quis dar detalhes das discussões, com seis semanas de ajustes ainda pela frente antes da cúpula.
Mas ele disse que gastos mais amplos, como em infraestrutura, como pontes necessárias para a movimentação de equipamentos militares, precisam “ser levados em consideração” e que é necessário estabelecer um “caminho confiável” para que cada país da OTAN atinja os números.
Diplomatas afirmam que o plano de Rutte, que não foi divulgado, prevê aumentar os gastos diretos com defesa em 0,2 ponto percentual a cada ano ao longo dos próximos sete anos, até que os países atinjam a meta de 3,5.
O restante, 1,5% dos gastos, definidos de forma mais flexível, poderia incluir uma ampla gama de áreas, abrangendo infraestrutura, defesa cibernética, controles de fronteira e até mesmo apoio à Ucrânia.
Diplomatas disseram que ainda há debate sobre o cronograma exato para os gastos e sobre os parâmetros que constituem os gastos mais amplos com segurança.
Trump irritou aliados europeus preocupados com a ameaça da Rússia ao ameaçar não proteger países que, a seu ver, não gastam o suficiente.
Na tentativa de evitar irritar Washington, não houve sinal de dissidência pública na reunião na Turquia.
O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, anunciou que a Itália atingiu esta semana a meta de gastos de 2% da OTAN.
“Este é o primeiro passo. Depois, é possível fazer mais, é possível aumentar o dinheiro para defesa”, disse ele.
Ele insistiu que Roma está interessada em discutir de forma mais ampla “sobre segurança, porque segurança não é só armas”.
Os aliados europeus aumentaram seus gastos com defesa desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, mas somente diante de Trump países retardatários como Itália, Espanha, Bélgica e Canadá alcançaram 2% neste ano.
Nenhum dos 32 países da OTAN, incluindo os Estados Unidos, gasta atualmente 5% do PIB em defesa.
Os países do Leste mais preocupados com Moscou, como os países bálticos e a Polônia, já declararam estar dispostos a ir além desse patamar em gastos militares diretos.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
“O humor do mercado mudou e o Brasil voltou ao radar dos investidores”, diz Erasmo Battistella na Brazilian Week
Trump não quer que a Apple fabrique produtos na Índia: ‘Tive um probleminha com Tim Cook’
Crypto.com expande acesso a criptomoedas para 4 milhões de usuários com integração no Tawasal SuperApp
Positivo tem prejuízo líquido de R$ 12,6 milhões no 1º trimestre e reverte lucro de R$ 64,3 milhões
Correios testam veículos elétricos da BYD para entregas urbanas