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Petróleo fecha em queda com incerteza comercial e volta de extração pela Chevron na Venezuela

Publicado 25/07/2025 • 17:45 | Atualizado há 16 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (25), revertendo os ganhos da madrugada e caminhando para encerrar a semana em baixa.
  • O mercado ainda assimila as incertezas em torno de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia, além do impacto limitado da autorização para a Chevron retomar a extração de petróleo na Venezuela.
  • A decisão do governo Trump de autorizar a Chevron a voltar a operar na Venezuela reaqueceu projeções de aumento de oferta de petróleo pesado no mercado americano.
Plataforma de petróleo.

Plataforma de petróleo

Pixabay

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (25), revertendo os ganhos da madrugada e caminhando para encerrar a semana em baixa.

O mercado ainda assimila as incertezas em torno de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia, além do impacto limitado da autorização para a Chevron retomar a extração de petróleo na Venezuela.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro recuou 1,32% (US$ 0,87), a US$ 65,16 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve queda de 1,02% (US$ 0,70), a US$ 67,66 o barril. Na semana, o WTI caiu 1,35% e o Brent perdeu 2,34%.

Após comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sugerindo uma chance de avanço nas negociações com a UE, o ING destaca que “parece que as conversas com a UE estão se movendo na direção certa” e que eventuais acordos podem “reduzir incertezas e aliviar parte das preocupações com a demanda que pairam sobre o mercado”.

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Ao mesmo tempo, a decisão do governo Trump de autorizar a Chevron a voltar a operar na Venezuela reaqueceu projeções de aumento de oferta de petróleo pesado no mercado americano. De acordo com o ING, a medida pode resultar em um incremento superior a 200 mil barris por dia nas exportações venezuelanas.

Para Alex Hodes, da StoneX, a liberação “poderia trazer cerca de 250 mil barris por dia de petróleo pesado para os EUA, em vez de ir para compradores asiáticos”, o que ajudaria a aliviar restrições na oferta de destilados.

Ainda assim, analistas veem dificuldade para uma retomada mais firme nos preços. Segundo o Commerzbank, o petróleo tem oscilado em uma faixa estreita “desde o início de julho” e deve seguir pressionado nas próximas semanas com o enfraquecimento da demanda sazonal. “Os analistas continuam esperando um excesso significativo de oferta no outono”, destaca a consultoria.

Até o final do ano, o Commerzbank projeta o WTI a US$ 62 e o Brent a US$ 65 por barril. Na visão da instituição, porém, o preço do óleo deve voltar a subir no fim do primeiro trimestre do ano que vem, com o valor por barril do WTI e do Brent avançando a US$ 67 e a US$ 70, respectivamente, ao término de março de 2026.

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