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Petróleo fecha em queda com temor sobre oferta da Opep, apesar de tensões geopolíticas
Publicado 29/08/2025 • 17:05 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 29/08/2025 • 17:05 | Atualizado há 2 meses
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Plataforma de petróleo
Pixabay
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira (29), pressionados pela expectativa de aumento da oferta com a entrada de novos barris da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Na Nymex, bolsa de Nova York, o WTI para outubro recuou 0,91% (US$ 0,59, cerca de R$ 3,19), encerrando a US$ 64,01 o barril (R$ 346,59). Na semana, acumulou alta de 0,55%, mas no mês teve queda de 7,58%. Já o Brent para novembro, negociado na ICE, caiu 0,73% (US$ 0,50, ou R$ 2,71), fechando a US$ 67,48 o barril (R$ 365,38) — alta semanal de 0,39%, mas baixa de 5,89% no mês.
Além da Opep, o mercado segue atento a possíveis riscos para as exportações russas. Isso porque os Estados Unidos avaliam aplicar tarifas sobre importações da China, principal compradora do petróleo da Rússia, em meio à continuidade da guerra na Ucrânia.
Segundo a Capital Economics, as tarifas secundárias impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, à Índia tiveram pouco impacto nos fundamentos do mercado global de petróleo e não devem provocar mudanças relevantes nos preços no curto prazo.
O principal risco, avalia a consultoria, seria a adoção de medidas semelhantes contra a China, maior importadora de petróleo russo, o que poderia “bagunçar bastante os fluxos globais”.
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“Os embarques marítimos da Rússia para a Índia diminuíram um pouco nas últimas semanas, mas as exportações para a China aumentaram neste mês e o total das exportações marítimas russas continua dentro da média dos últimos 18 meses”, afirmou Lily Millard, analista da Capital Economics.
No campo das projeções, Alex Hodes, da StoneX, avaliou que os agentes de mercado ainda esperam um excesso de oferta até o fim do ano, mas não descartam preços acima dos atuais.
“Setembro costuma ser um mês de alta, historicamente, mas os barris extras da Opep entrando no mercado vão ser um desafio difícil de superar”, disse.
Além dos fundamentos, os investidores acompanharam os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Nesta sexta-feira, o Kremlin afirmou que o presidente Vladimir Putin não descartou um encontro com o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, mas ressaltou que, para uma reunião de cúpula, seria necessário que tudo estivesse “bem alinhado”. A fala veio após o chanceler alemão, Friedrich Merz, ter afirmado na véspera que era “óbvio” que o encontro entre os dois não aconteceria.
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