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PIB do Reino Unido encolhe pelo segundo mês consecutivo
Publicado 13/12/2024 • 07:59 | Atualizado há 11 meses
 
        
        
                            
                     
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Publicado 13/12/2024 • 07:59 | Atualizado há 11 meses
KEY POINTS
 
                            Pessoas andando nas ruas do Reino Unido
Pexels
A economia do Reino Unido registrou uma contração inesperada em outubro, em meio à incerteza de empresas e consumidores antes do anúncio do orçamento do novo governo eleito.
O Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,1% em base mensal, segundo dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) nesta sexta-feira (13). As autoridades atribuíram o declínio à redução na produção industrial.
Economistas consultados pela agência de notícias Reuters haviam projetado um crescimento de 0,1% no PIB para o mês. Esse foi o segundo recuo econômico consecutivo no país, após uma queda de 0,1% no PIB em setembro.
O PIB real cresceu 0,1% nos três meses até outubro, segundo o ONS, em comparação com o trimestre encerrado em julho.
A libra esterlina recuou com os resultados decepcionantes, registrando queda de 0,3% frente ao dólar, sendo negociada a US$ 1,2627 por volta das 7h45 (horário de Londres).
Em um comunicado nesta sexta-feira, a ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, reconheceu que os números de outubro foram “desanimadores”, mas defendeu as estratégias econômicas controversas do governo.
“Implementamos políticas para impulsionar o crescimento econômico de longo prazo”, afirmou, citando mudanças como um teto no imposto corporativo e o lançamento de uma estratégia de infraestrutura de 10 anos.
No final de outubro, Reeves apresentou o primeiro orçamento do governo desde que substituiu a gestão conservadora em julho.
O plano orçamentário incluiu propostas do governo liderado pelo primeiro-ministro Keir Starmer para aumentar os impostos em 40 bilhões de euros (R$ 250 bilhões).
Reeves explicou que esse aumento seria alcançado por meio de uma série de novas medidas, como o aumento das contribuições de seguro nacional pelos empregadores — um imposto sobre salários —, o aumento no imposto sobre ganhos de capital e a suspensão dos subsídios de combustível de inverno para aposentados.
Algumas dessas políticas enfrentaram forte oposição. O aumento no imposto sobre a folha de pagamento, por exemplo, gerou alertas de empresas sobre a possibilidade de reduzir a contratação de novos funcionários.
Um relatório do site de recrutamento Indeed, divulgado esta semana, indicou que a medida já teria impactado as vagas de emprego no Reino Unido.
Os dados do PIB de outubro trouxeram mais um revés para a economia britânica, que ainda luta para conter a inflação e registrou um baixo nível de confiança do consumidor em uma nova pesquisa publicada nesta sexta-feira.
No entanto, especialistas não acreditam que os números mais recentes alterem o compromisso do Banco da Inglaterra com uma redução “gradual” das taxas de juros.
O banco central reduziu a taxa em 25 pontos-base em sua última reunião, em novembro, e deve mantê-la em 4,75% no próximo encontro, na semana que vem, segundo dados de swaps de índices overnight.
Thomas Pugh, economista do Reino Unido na RSM, afirmou que os novos dados — somados à inflação voltando a subir para cerca de 3% — indicam um risco de que o Reino Unido esteja “retornando ao território da estagflação”.
“Continuamos esperando que a economia volte a acelerar em 2025 — dito isso, nossa previsão de crescimento trimestral de 0,3% para o quarto trimestre agora parece muito otimista”, afirmou.
“De qualquer forma, duvidamos que os dados de hoje sejam ruins o suficiente para levar o Banco da Inglaterra a surpreender o mercado com um ‘presente de Natal’ antecipado, cortando taxas na reunião de 19 de dezembro.”
Por sua vez, Suren Thiru, diretor de economia do Instituto de Contadores Certificados na Inglaterra e no País de Gales, concordou que um corte na taxa de juros neste mês é “improvável”.
“Apesar desses números sombrios, a probabilidade de um corte de juros neste mês permanece baixa, com alguns formuladores de políticas provavelmente preocupados o suficiente com o recente aumento da inflação para adiar o relaxamento da política até fevereiro”, disse Thiru em nota.
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