Primeiro pregão do ano: O que investidores vão olhar hoje no mercado financeiro mundial
Publicado 02/01/2025 • 08:05 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 02/01/2025 • 08:05 | Atualizado há 4 meses
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Hoje a bolsa brasileira – a B3 – começará os trabalhos para o ano de 2025. A expectativa, segundo analistas ouvidos pelo Times Brasil – licenciado exclusivo CNBC, é de que seja uma continuidade do dia 30, o último pregão de 2024, quando as atenções estavam voltadas para o dólar e incertezas quanto à situação fiscal do país.
Para o comentarista de economia do Times Brasil, Alberto Ajzental, o mercado vai seguir o que já estava olhando em 2024. “Os investidores não acordam e veem que é ano novo e algo muda. As questões que estava olhando continuam”, diz. A principal delas é o dólar, que teve alta de 24% em 2024, fechando o ano em R$ 6,18. “Esse resultado é 70%, 80% devido a questões internas e talvez o Banco Central tenha de fazer mais leilões (de swap cambial) nessa semana, senão já no início da próxima”, avalia o especialista.
Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados afirma que a tendência é de não movimentar muito nesse começo de ano. “A preocupação do fiscal está de fundo, mas não tem nada de novo acontecendo”, diz.
Além disso, como Brasília está em recesso, as tomadas de decisões internas ficam em compasso de espera.
No front internacional, o ataque de um motorista em um caminhão a pedestres em New Orleans, que matou 15 pessoas e a explosão de um carro Tesla em um hotel em Las Vegas estão no radar, sobretudo em relação a como as ações da Tesla, do bilionário Elon Mausk, deverão abrir o pregão após o incidente.
Hoje o Banco Central divulga o fluxo cambial estrangeiro.
Amanhã sai o payroll americano, que pode trazer alguma volatilidade, porque dados de mercado de trabalho na maior economia do mundo dá pistas de como o FED poderá trabalhar na questão dos juros. No último dado divulgado no início de dezembro, o mercado de trabalho dos Estados Unidos havia se recuperado de uma quase estagnação no mês anterior e abriu 227 mil postos de trabalho.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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