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Putin alerta para ‘nova etapa de escalada’ se os EUA fornecerem mísseis de longo alcance à Ucrânia
Publicado 03/10/2025 • 08:42 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 03/10/2025 • 08:42 | Atualizado há 6 horas
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Vyacheslav PROKOFYEV / POOL / AFP
O presidente russo, Vladimir Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, advertiu que o possível fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia marcaria uma “etapa completamente nova de escalada” entre Washington e Moscou.
Falando na quinta-feira (2) em um fórum na cidade russa de Sochi, no Mar Negro, Putin admitiu que o envio dos “poderosos” mísseis de cruzeiro Tomahawk, fabricados nos Estados Unidos, representaria uma ameaça à Rússia, mas não alteraria a situação no campo de batalha.
“Os Tomahawks podem nos prejudicar? Podem. Mas nós os derrubaremos e vamos aprimorar nosso sistema de defesa aérea”, disse Putin, segundo tradução da NBC, do mesmo grupo da CNBC.
“Usar Tomahawks sem a participação direta de militares americanos é impossível. Isso significaria uma nova etapa qualitativa, totalmente nova, de escalada entre a Rússia e os EUA”, acrescentou.
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As declarações ocorrem pouco depois de notícias de que os Estados Unidos forneceriam à Ucrânia informações de inteligência sobre alvos de infraestrutura energética de longo alcance, localizados em território russo. A medida representaria uma mudança significativa no apoio da Casa Branca a Kyiv.
O Wall Street Journal e a Reuters, citando autoridades americanas não identificadas, informaram na quarta-feira (1º) que o governo do presidente Donald Trump aprovou o compartilhamento de inteligência com a Ucrânia e avalia o envio de mísseis de cruzeiro Tomahawk para Kyiv.
A CNBC entrou em contato com a Casa Branca para comentar o assunto.
O fornecimento dos mísseis Tomahawk, que têm alcance de pelo menos 2.400 quilômetros, aumentaria significativamente a capacidade da Ucrânia de atingir alvos em território russo.
Putin responde a críticas de “tigre de papel”
Questionado sobre a recente declaração de Trump, que caracterizou a Rússia como um “tigre de papel”, Putin afirmou que as tropas russas “mantêm com confiança” a iniciativa estratégica e estão avançando na Ucrânia.
“Mas se estamos lutando contra todo o bloco da OTAN e seguimos avançando, confiantes, e isso é um tigre de papel. Então o que dizer da própria OTAN? O que ela representa?”, disse Putin.
A expressão “tigre de papel” normalmente se refere a uma força que aparenta ser poderosa, mas é ineficaz.
O presidente dos EUA, em uma mudança significativa de discurso, também disse no mês passado que a Ucrânia poderia recuperar territórios tomados pela Rússia.
Em uma publicação feita em suas redes sociais no dia 23 de setembro, Trump afirmou que sua visão veio após “conhecer e compreender totalmente” a situação militar e econômica de Rússia e Ucrânia, destacando o que chamou de “problemas econômicos” enfrentados por Moscou em razão do conflito.
O presidente americano já havia sugerido anteriormente que a Ucrânia precisaria estar aberta a ceder parte de seu território em negociações de paz — processo que Washington tenta mediar desde o início do segundo mandato de Trump.
Enquanto isso, a Rússia se prepara para aumentar impostos sobre empresas e consumidores, em busca de novas formas de sustentar sua economia voltada para a guerra, após mais de três anos e meio de conflito.
Líderes políticos da União Europeia apoiaram na quarta-feira (1º) os planos para a criação de um chamado “muro de drones” na fronteira leste do bloco, com o objetivo de reforçar a defesa e conter a Rússia após uma série de incursões no espaço aéreo nas últimas semanas.
Grandes empresas de defesa receberam bem a ideia, embora a Comissão Europeia, braço executivo da UE, ainda não tenha apresentado um plano de financiamento e operação do projeto.
Putin afirmou nesta quinta-feira que o Kremlin está “monitorando de perto” o que descreveu como a “crescente militarização da Europa. Isso é apenas conversa vazia ou chegou a hora de tomarmos contramedidas?”.
Polônia, Estônia, Lituânia e Romênia — membros da UE e da OTAN no flanco norte e leste da Europa, próximos à Rússia — relataram recentemente incursões aéreas envolvendo supostos jatos ou drones russos.
Alemanha, Dinamarca e Noruega também registraram nos últimos dias a presença de drones não identificados em seus espaços aéreos, episódios que causaram grande impacto em aeroportos e no tráfego aéreo.
A Rússia, por sua vez, negou ser responsável pelas provocações com drones contra seus vizinhos europeus, classificando as acusações como “infundadas”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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