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Relação Brasil-EUA é ‘cachorro que não latiu’; ‘foco de Washington é outro’, diz diretor da Eurásia

Publicado 15/05/2025 • 16:05 | Atualizado há 5 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O diretor-Executivo para as Américas da Eurásia, Christopher Garman, disse que está menos preocupado com a relação do Brasil com os Estados Unidos, pois o foco de Washington está em outros lugares.
  • "Eu diria que é um cachorro que não latiu nessa relação bilateral, mas acho que é em função das prioridades que a Casa Branca tem em outros lugares", disse ele em evento do Valor Econômico, em Nova York, durante a Brazil Week.
  • "O desafio é nós precisamos arrumar nossa casa fiscal doméstica. Com juros reais muito elevados, não tem como conseguir potencializar essas oportunidades", concluiu.
Bandeira dos EUA.

Bandeira dos EUA.

Imagem de wirestock no Freepik

O diretor-executivo para as Américas da Eurásia, Christopher Garman, disse não estar muito preocupado com a relação do Brasil com os Estados Unidos, pois o foco de Washington está em outros lugares. O País foi taxado em 10% pelo governo do presidente americano Donald Trump, a menor alíquota aplicada até a trégua de 90 dias que nivelou todos na mesma régua, exceto a China.

“Eu diria que é um cachorro que não latiu nessa relação bilateral, mas acho que é em função das prioridades que a Casa Branca tem em outros lugares”, disse ele nesta quarta-feira (14) em evento do Valor Econômico, em Nova York, durante a Brazil Week 2025.

Para o ex-Secretário-Adjunto do Gabinete de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA, Ricardo Zúñiga, o Brasil agora tem o “mundo multipolar que sempre quis”. “É o momento onde o Brasil tem que contemplar se o Mercosul faz sentido neste mundo”, afirmou.

Na sua visão, o Brasil não tem de escolher entre os EUA e a China, mas usar a diplomacia a seu favor, em especial, em áreas como minerais críticos. “O Brasil pode ser uma potência mineral, mas tem que arrumar a casa para poder fazer isso”, alertou, acrescentando a oportunidade que o País tem de influenciar a política industrial em diferentes partes do mundo diante da reorganização gerada pelas tarifas de Trump.

Garman, da Eurasia, reforçou a visão de que o Brasil está “bem posicionado” em meio a ambiente externo difícil uma vez que tem ativos importantes do lado ambiental. “É uma potência energética, ambiental e mineral. E no mundo de maior preocupação de segurança energética e alimentar, esses são bons ativos para ter”, avaliou.

O desafio do País é outro, segundo Garman. “Nós precisamos arrumar nossa casa fiscal doméstica. Com juros reais muito elevados, não tem como conseguir potencializar essas oportunidades”, concluiu.

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