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Softbank está “totalmente comprometido” com a OpenAI; CEO deseja ter a posição da Microsoft como principal investidor
Publicado 27/06/2025 • 08:38 | Atualizado há 5 horas
Publicado 27/06/2025 • 08:38 | Atualizado há 5 horas
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Masayoshi Son, CEO do Softbank.
Divulgação Softbank.
O SoftBank está “totalmente comprometido” com a OpenAI, declarou o CEO Masayoshi Son na sexta-feira (27), enquanto o gigante japonês da tecnologia busca realizar sua visão de “superinteligência artificial”.
Este ano, o conglomerado multinacional japonês tem aumentado seus investimentos na OpenAI e participado de empreendimentos conjuntos, como o projeto Stargate de 500 bilhões de dólares (cerca de R$ 2,5 trilhões).
De acordo com Son, os investimentos planejados totalizam cerca de 4,8 trilhões de ienes japoneses (US$ 33,2 bilhões de dólares, aproximadamente R$ 158 bilhões), apesar de a empresa não estar listada e ser deficitária.
“Acredito que a OpenAI será listada eventualmente e, na minha opinião, se tornará a empresa mais valiosa do mundo”, afirmou Son. Ele acrescentou, no entanto, que “é preciso coragem para investir” em uma empresa desse tipo.
Acontece que Son mantém essa convicção há muito tempo. Durante a reunião com os acionistas, ele revelou que, antes de 2019, o CEO da OpenAI, Sam Altman, perguntou se o SoftBank investiria 10 bilhões de dólares na empresa.
“Eu disse que sim, eu gostaria… Eu estava falando sério porque tinha recursos financeiros graças ao desempenho do Vision Fund. Mas, obviamente, Sam conversou com outros potenciais investidores e, no final, eles escolheram a Microsoft”, explicou.
A Microsoft acabou fechando o acordo, o que a tornou a fornecedora exclusiva de poder de computação para a pesquisa, produtos e interfaces de programação para desenvolvedores da OpenAI. No entanto, a Microsoft perdeu seu status de provedora exclusiva de nuvem da OpenAI no início deste ano.
E essa relação agora parece estar em uma situação delicada. Segundo relatórios recentes, a Microsoft não aprovou um plano de reestruturação da OpenAI que a transformaria em uma empresa convencional com fins lucrativos. Comentando sobre os relatórios, Son sugeriu que Altman deveria ter escolhido o SoftBank, não a Microsoft, como seu parceiro inicial, embora tenha observado que o SoftBank era menor na época e que a Microsoft tinha suas cadeias de suprimentos globais, talentos técnicos e valor de marca para oferecer.
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O SoftBank já havia declarado que poderia reduzir sua parte dos US$ 30 bilhões (cerca de R$ 143 bilhões) investidos na última rodada de financiamento da OpenAI em março para 20 bilhões de dólares (cerca de R$ 95 bilhões) se ela não se reestruturar em uma entidade com fins lucrativos até 31 de dezembro.
No entanto, na sexta-feira (27), Son disse que sua convicção sobre a OpenAI só aumentou e que o SoftBank continuará a aprofundar seu relacionamento com a empresa, independentemente do que acontecer com a Microsoft.
Parte da crença de Son na OpenAI vem de seu desejo de que o SoftBank esteja no centro da “superinteligência artificial”, que ele descreveu como uma inteligência artificial 10.000 vezes mais inteligente que os humanos. Son afirmou na sexta-feira (27) que quer que o SoftBank se torne o maior provedor de plataformas para essa superinteligência dentro da próxima década, atuando como o “organizador da indústria na era da superinteligência artificial”.
Ele acrescentou que a parceria do SoftBank com a OpenAI, juntamente com a empresa britânica de semicondutores Arm, que o SoftBank adquiriu em 2016, seria essencial para esses planos. O SoftBank tem sido cada vez mais agressivo em seus investimentos relacionados à inteligência artificial, incluindo a aquisição da designer de chips dos EUA Ampere por 6,5 bilhões de dólares (cerca de 31 bilhões de reais) no início deste ano.
A Bloomberg News informou na semana passada, citando pessoas familiarizadas com o assunto, que Son também está considerando estabelecer um complexo industrial de 1 trilhão de dólares (cerca de 4,8 trilhões de reais) nos Estados Unidos que desenvolverá inteligência artificial.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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