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Agricultura e pecuária paulista alertam para riscos de pacote antitarifaço e juros altos
Publicado 15/08/2025 • 12:12 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 15/08/2025 • 12:12 | Atualizado há 1 hora
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Bovinocultura.
Agência CNA
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, manifestou nesta sexta-feira (15) preocupação com o pacote de R$ 30 bilhões anunciado pelo governo federal, destacando riscos para o setor agropecuário.
Segundo Meirelles, é essencial que, enquanto o país reforce a negociação com os Estados Unidos, redirecione para programas de segurança alimentar, como o da merenda escolar, os produtos perecíveis, “que estragarão se ficarem na dependência de um acordo.”
Embora a oferta de crédito possa aliviar problemas de fluxo de caixa e manutenção da atividade, Meirelles alertou que as altas taxas de juros praticadas no Brasil tornam o endividamento um risco considerável.
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“Em um setor com ciclos longos de produção e sujeito a volatilidades climáticas e de mercado, o custo do capital caro pode comprometer a rentabilidade, prolongando o tempo necessário para que o investimento se pague e elevando a exposição a riscos financeiros”, disse, em nota.
O dirigente criticou a postura do governo na área diplomática, ressaltando que tarifas elevadas podem inviabilizar investimentos em infraestrutura, como estradas e armazenagem das safras. “É preciso separar política da economia e buscar uma solução que não penalize os produtores, importante pilar da economia nacional”, destacou.
Meirelles também alertou para o efeito de “bola de neve” que o endividamento com juros altos pode gerar caso as exportações brasileiras sofram quedas prolongadas devido a barreiras comerciais. Margens mais apertadas podem dificultar o pagamento de parcelas, comprometendo a capacidade de investir e modernizar a produção. A incerteza sobre o que é anunciado e o que é efetivamente executado pelo governo aumenta ainda mais a preocupação do setor.
O presidente da Faesp destacou ainda que esse cenário pode afetar a competitividade do agronegócio brasileiro no médio e longo prazo.
“A necessidade de direcionar recursos para o pagamento de dívidas reduz a capacidade de adoção de tecnologias, inovação e práticas sustentáveis, essenciais para enfrentar as novas exigências do mercado internacional”, afirmou.
Meirelles concluiu ressaltando a urgência de uma reforma administrativa para reduzir os juros. “Temos a segunda maior taxa de juros do mundo, perdendo apenas para a Turquia. Isso impacta nos investimentos no campo e, consequentemente, na vida dos produtores rurais”, finalizou.
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