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BC do Canadá mantém taxa básica em 2,75% em meio a nervosismo tarifário
Publicado 04/06/2025 • 12:58 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 04/06/2025 • 12:58 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Eleitores canadenses votam com preocupações sobre a guerra tarifária e ameaças de anexação de Trump em mente.
Unsplash.
Nesta quarta-feira (4), o banco central do Canadá manteve sua principal taxa básica de juros em 2,75%, afirmando que precisa ser cauteloso em sua política monetária em meio à incerteza contínua causada pela guerra comercial do presidente Donald Trump.
“Com a incerteza sobre as tarifas americanas ainda alta, a economia canadense mais fraca, mas não acentuadamente, e alguma firmeza inesperada nos dados recentes de inflação, o Conselho Administrativo (do banco) decidiu manter a taxa básica de juros à medida que obtemos mais informações sobre a política comercial dos EUA e seus impactos”, afirmou o Banco do Canadá em um comunicado.
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Trump anunciou — e então suspendeu, enquanto aguardavam as negociações — diversas taxas sobre as importações canadenses para os Estados Unidos, enquanto o Canadá reagiu com tarifas de resposta.
Ele tem como alvo específico os setores automotivo, siderúrgico e de alumínio do Canadá. As tarifas sobre aço e alumínio foram dobradas nesta quarta-feira (4) para 50%.
A política comercial intermitente tornou mais desafiadora a tarefa do Banco do Canadá de tentar manter a estabilidade de preços e, ao mesmo tempo, apoiar o crescimento econômico.
A pausa na taxa de juros na quarta-feira (4) era amplamente esperada.
Mas o presidente do Banco do Canadá, Tiff Macklem, disse em entrevista coletiva que os membros do conselho diretor acreditavam que “poderia haver necessidade de uma redução na taxa básica de juros se a economia enfraquecer diante das tarifas e da incerteza dos EUA, e se as pressões de custos sobre a inflação forem contidas”.
O banco observou pressões de baixa sobre a inflação decorrentes de uma economia mais fraca e pressões de alta sobre a inflação decorrente de custos mais altos.
Para o futuro, o banco central afirmou que “procederia com cautela, com atenção especial aos riscos e incertezas que a economia canadense enfrenta”.
O banco havia inicialmente suspendido as taxas de juros em sua reunião anterior, em abril, após sete cortes consecutivos desde o verão passado, que reduziram consideravelmente os custos dos empréstimos.
A inflação recuou naquele mês para 1,7%, enquanto o crescimento econômico no primeiro trimestre foi de 2,2% — mais forte do que o previsto pelo banco, mas a previsão era de que seria mais fraco no segundo trimestre, à medida que o aumento nas exportações para se antecipar às tarifas dos EUA diminuísse.
O Banco do Canadá observou que o governo Trump continua a “aumentar e diminuir várias tarifas”.
Os Estados Unidos iniciaram negociações comerciais com vários países, incluindo o Canadá, mas “o resultado dessas negociações é altamente incerto” e “novas ações comerciais ainda estão sendo ameaçadas”, afirmou.
A analista da TD Economics, Leslie Preston, afirmou em nota de pesquisa: “Esperamos que, a menos que ocorra um milagre nas negociações comerciais com o governo Trump, a economia canadense provavelmente entrará em recessão este ano, e mais cortes nas taxas de juros serão necessários.”
O analista da Desjardins, Royce Mendes, disse que também continua a esperar que o Banco do Canadá corte as taxas — em mais 75 pontos-base este ano.
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