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Casa Branca confirma alívio nas tarifas para a indústria automobilística
Publicado 29/04/2025 • 11:51 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 29/04/2025 • 11:51 | Atualizado há 6 meses
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Michael Wayland / CNBC
A Casa Branca confirmou, nesta terça-feira (29), os planos da administração Trump para amenizar o impacto das tarifas sobre a indústria automotiva, enquanto o setor enfrenta incertezas regulatórias e custos adicionais devido às tarifas.
As tarifas atuais de 25% sobre veículos importados para os Estados Unidos continuarão, mas as novas medidas evitarão que outras tarifas adicionais, como as de 25% sobre aço e alumínio, se “empilhem” sobre as anteriores, afirmou um funcionário da Casa Branca à NBC News.
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As tarifas adicionais de 25% sobre peças de automóveis, que são esperadas para o dia 3 de maio, ainda entrarão em vigor, mas haverá a possibilidade de reembolsos, explicou o funcionário.
Os reembolsos sobre as tarifas de peças de automóveis incluem até um valor equivalente a 3,75% do valor de um carro fabricado nos EUA por um ano, seguido de 2,5% do valor do carro no segundo ano, com a eliminação gradual desse benefício após esse período, conforme o The Wall Street Journal, que foi o primeiro a divulgar as mudanças esperadas na noite de segunda-feira (28).
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou à imprensa nesta terça-feira pela manhã que o presidente Donald Trump assinaria uma ordem executiva mais tarde no dia sobre as tarifas automotivas, mas não revelou mudanças específicas.
As mudanças esperadas seguem um lobby das montadoras e grupos de políticas automotivas junto à administração Trump para algum alívio nas tarifas, que têm se acumulado sobre a indústria automobilística.
Na semana passada, seis dos principais grupos de políticas que representam a indústria automotiva dos EUA, incluindo a Alliance for Automotive Innovation, que representa a maioria das grandes montadoras, se uniram de forma atípica para pressionar a administração Trump contra a implementação das próximas tarifas sobre peças de automóveis.
“O presidente Trump indicou uma abertura para reconsiderar as tarifas de 25% sobre peças automotivas importadas, de forma similar ao alívio de tarifas recentemente aprovado para eletrônicos de consumo e semicondutores. Isso seria um desenvolvimento positivo e um alívio bem-vindo”, afirmaram os grupos em uma carta dirigida aos oficiais de Trump.
Os grupos — que representam concessionárias franqueadas, fornecedores e quase todas as grandes montadoras — disseram que as tarifas previstas poderiam comprometer a produção automotiva nos EUA e observaram que muitos fornecedores de peças já estão “em dificuldades” e não conseguiriam arcar com o aumento dos custos, o que acarretaria problemas mais amplos para a indústria.
Antes de reportar os resultados do primeiro trimestre, nesta terça-feira, o CFO da General Motors, Paul Jacobson, disse aos repórteres que “os impactos futuros das tarifas podem ser significativos”.
Em resposta à incerteza regulatória e ao aumento esperado dos custos, a GM descontinuou sua previsão para 2025, que não levava em conta as tarifas; suspendeu as recompra de ações; e adiou a chamada trimestral para investidores por dois dias, passando para quinta-feira.
As montadoras expressaram apreço pelas mudanças esperadas, mas continuam a enfrentar aumentos significativos de custos.
“A Ford acolhe e aprecia essas decisões do presidente Trump, que ajudarão a mitigar o impacto das tarifas sobre as montadoras, fornecedores e consumidores”, afirmou o CEO da Ford, Jim Farley, em comunicado por e-mail.
O presidente da Stellantis, John Elkann, reiterou esses comentários: “A Stellantis aprecia as medidas de alívio das tarifas decididas pelo presidente Trump. Enquanto avaliamos mais detalhadamente o impacto das políticas tarifárias sobre nossas operações na América do Norte, esperamos continuar nossa colaboração com a Administração dos EUA para fortalecer uma indústria automobilística americana competitiva e estimular as exportações.”
A CEO da GM, Mary Barra, também agradeceu a Trump, dizendo que ele estava “ajudando a nivelar o campo de jogo para empresas como a GM e permitindo que investíssemos ainda mais na economia dos EUA.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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