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Tarifas do Trump

China reduz compras de soja dos EUA e estoques ficam cheios do produto brasileiro

Publicado 17/11/2025 • 08:19 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • China reduz compras de soja dos EUA enquanto estoques atingem níveis recordes e Brasil amplia participação no mercado.
  • Estoques elevados e tensão geopolítica explicam desaceleração das importações chinesas de soja americana.
  • Pressão sobre agricultores dos EUA cresce com avanço da soja brasileira e queda das compras chinesas.
China reduz compras de soja dos EUA enquanto estoques disparam

Cfoto | Future Publishing | Getty Images

China reduz compras de soja dos EUA enquanto estoques disparam

A China reduziu o ritmo de compras de soja dos Estados Unidos enquanto seus estoques atingem o maior nível em anos. Dados do USDA revelam que, desde o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul, apenas duas cargas foram adquiridas, totalizando 332 mil toneladas — muito abaixo dos 12 milhões prometidos pela Casa Branca.

Segundo analistas, a desaceleração ocorre em meio a um excedente formado após meses de estocagem agressiva. Com armazenamento recorde em portos e usinas, a China ganha margem para administrar as importações de soja conforme o clima geopolítico e as negociações com Washington.

Brasil domina o mercado de soja importada pela China

O Brasil segue como principal fornecedor, responsável por quase 80% das compras chinesas. As importações brasileiras cresceram 13% entre abril e setembro, impulsionadas por preços mais competitivos. Traders relatam que a China voltou a fechar negócios com exportadores brasileiros para entregas de dezembro e do período entre março e julho.

As importações totais da China somaram 95,7 milhões de toneladas nos primeiros dez meses do ano, alta de 6,4%. Mesmo assim, a demanda por soja americana permanece limitada, frustrando o governo Trump e os agricultores dos EUA.

A soja segue como peça-chave na disputa comercial

A suspensão chinesa às compras de soja dos EUA no início da safra elevou tensões entre os países. Para analistas, Pequim utiliza a soja como instrumento político para influenciar negociações e administrar pressões tarifárias.

Setores agrícolas dos EUA relatam falta de grandes compras por parte de estatais chinesas. A COFCO adquiriu apenas três carregamentos antes da reunião Trump–Xi, e especialistas afirmam ver pouco movimento compatível com as metas divulgadas pela Casa Branca.

Estoques elevados reduzem urgência por novas compras

Os estoques chineses atingiram 10,3 milhões de toneladas em novembro, nível recorde. A estocagem de usinas esmagadoras também alcançou o maior volume desde 2017. Com oferta abundante e custos controlados, a China desacelera a demanda por soja americana.

O Brasil deve colher nova safra recorde em 2026, o que tende a manter pressão sobre os preços pagos a produtores dos EUA. Para o governo Trump, que esperava reabertura rápida do mercado chinês, o cenário indica que a disputa pela soja seguirá influenciada por fatores políticos e geoestratégicos.

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