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Tarifas do Trump

Empresas dos EUA pedem tarifas sobre o ‘parceiro valioso’ Vietnã sejam reduzidas

Publicado 10/06/2025 • 11:17 | Atualizado há 2 dias

AFP

KEY POINTS

  • Empresas americanas no Vietnã pressionaram o governo Trump a reduzir as tarifas sobre Hanói, de acordo com uma carta da Câmara de Comércio Americana, alertando que as taxas prejudicariam seus negócios.
  • O polo industrial do Sudeste Asiático tem o terceiro maior superávit comercial com os Estados Unidos, depois da China e do México, o que o coloca na linha de fogo da ofensiva tarifária global do "Dia da Libertação" do presidente americano, Donald Trump.
  • Ameaçada pela tarifa de 46% de Trump sobre as exportações do Vietnã, Hanói tentou buscar apoio de gigantes da tecnologia e da indústria dos EUA e também assinou acordos agrícolas com Washington para amenizar o problema.

Bandeira do Vietnã.

Unsplash

Empresas americanas no Vietnã pressionaram o governo Trump a reduzir as tarifas sobre Hanói, de acordo com uma carta da Câmara de Comércio Americana obtida pela AFP nesta terça-feira (10), alertando que as taxas prejudicariam seus negócios.

O polo industrial do Sudeste Asiático tem o terceiro maior superávit comercial com os Estados Unidos, depois da China e do México, o que o coloca na linha de fogo da ofensiva tarifária global do “Dia da Libertação” do presidente americano, Donald Trump.

Ameaçada pela tarifa de 46% de Trump sobre as exportações do Vietnã, Hanói tentou buscar apoio de gigantes da tecnologia e da indústria dos EUA e também assinou acordos agrícolas com Washington para amenizar o problema.

Não ficou claro a quem a Câmara de Comércio Americana endereçou a carta, mas ela defendeu o déficit comercial como sendo “impulsionado por um bom clima de investimento e pela diversificação e reavaliação da segurança da cadeia de suprimentos e das operações de terceirização da China e de outros países para o Vietnã”.

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“O Vietnã emergiu como um parceiro valioso dos Estados Unidos no contexto da diversificação das cadeias de suprimentos… tornando-se um dos mercados de exportação de crescimento mais rápido dos Estados Unidos”, argumentou a AmCham.

“Tarifas mais altas afetariam negativamente os negócios e clientes de nossos membros, bem como o relacionamento comercial mais amplo entre nossos dois países.”

Nos últimos anos, o Vietnã se tornou um destino emergente para fabricantes que estão gradualmente transferindo suas compras da China.

Os Estados Unidos permaneceram como o principal mercado de exportação do Vietnã, com US$ 57 bilhões nos primeiros cinco meses de 2025 — acima dos US$ 44 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados publicados pelo Escritório Geral de Estatísticas, com sede em Hanói, na sexta-feira.

A AmCham afirmou em sua carta que o Vietnã pode ajudar a corrigir o desequilíbrio comercial abrindo seu mercado para mais produtos e serviços americanos.

“É hora de o Vietnã acelerar as compras de mais produtos fabricados nos Estados Unidos”, afirmou.

Ambos os lados devem concluir rapidamente os “acordos há muito discutidos sobre a compra de aeronaves americanas, GNL e outras infraestruturas energéticas, além de outros produtos”.

“Essa abordagem ‘ganha-ganha’ é preferível à criação de barreiras protecionistas”, afirmou.

O Vietnã assinou diversos acordos no valor de até US$ 3 bilhões em produtos agrícolas e outras matérias-primas dos Estados Unidos, buscando reequilibrar sua parceria comercial, informou o Ministério da Agricultura na semana passada.

O grupo imobiliário de Trump também iniciou a construção de um resort de golfe de luxo de US$ 1,5 bilhão no Vietnã no mês passado, enquanto seu filho, Eric Trump, busca locais para um possível projeto de torre na Cidade de Ho Chi Minh, o centro comercial do sul do país.

Negociadores comerciais vietnamitas e americanos se reuniram em Paris na semana passada, concordando que a próxima rodada de negociações seja realizada nos próximos dias.

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