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Após celulose, EUA cortam tarifa de 10% sobre ferroníquel brasileiro
Publicado 12/09/2025 • 08:04 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 12/09/2025 • 08:04 | Atualizado há 2 horas
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© ABR; José Cruz/Agencia Brasil
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que um decreto do governo dos Estados Unidos retirou a alíquota de 10% sobre a maior parte das exportações brasileiras de celulose e ferroníquel.
Segundo a pasta, esses produtos agora ficam livres de tarifas adicionais, tanto a universal de 10% criada pelo governo Donald Trump, quanto a sobretaxa de 40% aplicada especificamente ao Brasil em julho.
Em 2024, as exportações brasileiras desses itens para os EUA somaram US$ 1,84 bilhão, o equivalente a 4,6% das vendas totais ao mercado americano. Só a celulose respondeu por US$ 1,55 bilhão, com destaque para pastas químicas de madeira. Com a decisão, o grupo de produtos livres de sobretaxas representaria 25,1% das exportações brasileiras ao país no ano passado.
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“O governo segue empenhado em diminuir a incidência de tarifas dos EUA sobre os produtos brasileiros. A mais recente ordem executiva representa um avanço sobretudo para o setor de celulose. Mas ainda há muito a ser feito”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.
Apesar do alívio, a medida não abrange todos os itens. Café e cacau seguem sujeitos a tarifas de 50%. Outros 10 produtos tiveram a tarifa de 10% retirada, mas permanecem sob a sobretaxa de 40%, como certos minerais brutos, níquel e herbicidas, que somaram US$ 113 milhões em exportações em 2024. Além disso, sete produtos da indústria química e plástica passaram a ser duplamente tarifados, com 10% mais 40%.
O ferroníquel é uma liga metálica obtida a partir do processamento de minérios de níquel oxidados, como a laterita, por meio de calcinação e fundição. Diferente dos minerais em estado bruto, é um produto transformado com maior valor agregado. No Brasil, a produção de ferroligas — onde se inclui o ferroníquel — supera 1 milhão de toneladas por ano, com parte relevante destinada à exportação.
Empresas como Vale, Anglo American, Votorantim, Horizonte Minerals e CBMM estão entre os principais produtores. O ferroníquel é utilizado sobretudo na siderurgia, para a fabricação de aços inoxidáveis e ligas resistentes ao calor, além de aplicações em baterias, catalisadores e componentes eletrônicos. A demanda global pelo insumo tem sido reforçada pela transição energética e pela adoção de tecnologias sustentáveis.
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