Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Gayer: Planalto adotará “mix” de retaliações a Trump para evitar impacto econômico ao Brasil
Publicado 10/07/2025 • 12:27 | Atualizado há 1 hora
ALERTA DE MERCADO
OpenAI vai lançar navegador próprio e desafiar domínio do Google Chrome
Nvidia alcança US$ 4 trilhões em valor de mercado e torna-se a empresa mais valiosa da história
Linda Yaccarino deixa o cargo de CEO do X, de Elon Musk
Trump diz que irá impor tarifas de 50% sobre cobre e 200% para produtos farmacêuticos
Samsung lança três novos smartphones dobráveis enquanto enfrenta rivais chineses
Publicado 10/07/2025 • 12:27 | Atualizado há 1 hora
KEY POINTS
Agência Brasil.
Fachada do Palácio do Planalto.
O Palácio do Planalto adotará um pacote diverso de retaliações aos Estados Unidos, se a Casa Branca de fato impuser a sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, como anunciado ontem por Donald Trump. Uma reação na mesma moeda, ou seja, uma tarifa horizontal de 50% sobre todos os produtos americanos, é uma hipótese remota. A informação foi antecipada pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
De acordo com fontes, o “mix” envolverá medidas tarifárias e não tarifárias, de forma a minimizar os efeitos sobre a economia brasileira. Estão em análise taxações maiores sobre filmes e quebra de patentes em medicamentos. Mas nada disso entrará em vigor antes de agosto, ou se os Estados Unidos recuarem da ofensiva protecionista.
Na avaliação de diplomatas, uma tarifa de 50% sobre todos os produtos americanos seria um “tiro no pé” porque penalizaria o setor produtivo brasileiro que depende de insumos dos Estados Unidos, gerando impactos na inflação, no câmbio e nos juros.
A tendência, assim, é que o governo não responda “na mesma moeda”, com uma tarifa generalizada de 50% sobre as importações. Na avaliação de diplomatas, uma tarifa de 50% sobre todos os produtos americanos seria um “tiro no pé” porque penalizaria o setor produtivo brasileiro que depende de insumos dos Estados Unidos, gerando impactos na inflação, no câmbio e nos juros.
Leia mais:
Eduardo Bolsonaro usa taxação de Trump para cobrar do Congresso anistia ao ex-presidente
“É inviável vender com tarifa de 50% para os EUA”, diz Kátia Abreu sobre medida de Trump
Para auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é preciso jogar com o relógio até o dia 1º de agosto e esperar o debate político decantar. Essa seria a melhor estratégia para ter uma resposta calibrada, seletiva e assertiva, mas firme.
De qualquer forma, o que já é descartado dentro do governo é negociar uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro junto ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Tal cenário seria o preferido de Trump, como ele mesmo sinalizou em sua carta a Lula. Para quem participa das conversas, isso seria renunciar à soberania das instituições brasileiras e não será cogitado.
Em outra frente, o Brasil quer acelerar acordos comerciais do Mercosul ao longo dos próximos seis meses, período em que o País está na presidência pro-tempore do bloco. Seria uma forma de abrir novos mercados para o setor produtivo brasileiro e minimizar perdas com o tarifaço. Estão no radar tratativas com Emirados Árabes Unidos, Vietnã, Canadá, Indonésia, Coreia do Sul.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Gayer: Planalto adotará “mix” de retaliações a Trump para evitar impacto econômico ao Brasil
Dados oficiais contradizem Trump e apontam que EUA têm superávit comercial com o Brasil
Brasil não pode cair na armadilha de sobretarifas dos EUA, diz professor da UnB
Fiesp se pronuncia sobre tarifa de Trump ao Brasil; Firjan manifesta 'grande preocupação'
Tarifas dos EUA devem derrubar preços e afetar setores estratégicos