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“Há muita injustiça nas medidas”, afirma Haddad sobre tarifas dos EUA
Publicado 31/07/2025 • 08:42 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 31/07/2025 • 08:42 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (31) que o governo brasileiro recorrerá às instâncias adequadas, nos Estados Unidos e em organismos internacionais, contra as tarifas anunciadas recentemente pela Casa Branca sobre produtos brasileiros.
Segundo ele, embora o Brasil esteja “num ponto de partida mais favorável do que se imaginava”, ainda está “longe do ponto de chegada”.
Haddad classificou as medidas como injustas e defendeu que setores afetados indevidamente sejam imediatamente considerados nas negociações. “Há muita injustiça nas medidas anunciadas. Há setores afetados que não precisariam estar sendo afetados, e alguns casos são dramáticos”, declarou.
O ministro afirmou que a assessoria do secretário Scott Bessent entrou em contato com o governo brasileiro para agendar uma segunda rodada de conversas. A primeira ocorreu em maio, na Califórnia. Ele demonstrou expectativa positiva, mas ressaltou que as negociações ainda exigirão esforço. “Se o bom senso prevalecer, vamos chegar do outro lado da piscina ali, sal e sal”, afirmou.
Segundo o ministro, a Fazenda deve anunciar nos próximos dias um plano de contingência com medidas de proteção à indústria e ao agronegócio. Ele explicou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Secretaria de Política Econômica trabalham na delimitação de linhas de crédito e apoio a setores prejudicados pelas novas tarifas, considerando não apenas o tamanho de cada setor, mas também sua fragilidade.
“Às vezes o setor é pequeno, mas é importante para manter empregos no Brasil”, explicou. Ele disse que o governo analisará caso a caso e que até produtos que contam com mercados alternativos precisarão de tempo de adaptação para readequar contratos.
Haddad reforçou que a posição brasileira tem sido serena e madura e que o país buscará sensibilizar os EUA para os efeitos colaterais das medidas tarifárias, especialmente no âmbito do Mercosul. “Nós nunca saímos da mesa. E não é agora que vamos sair”, disse.
Questionado sobre a exclusão de mais de 700 produtos da lista de tarifação anunciada pelo governo norte-americano, o ministro evitou comentar diretamente, mas disse que houve sinais recentes de abertura por parte dos EUA aos argumentos do Brasil. “Nos últimos dez dias, parecia haver uma maior sensibilidade da parte deles”, disse.
Em tom crítico, Haddad comentou o impacto simbólico da medida sobre produtos típicos do café da manhã norte-americano. “Quando anunciaram o tarifaço, eu disse que o café da manhã ia ficar mais caro. Era suco de laranja, café, carne. E parte disso foi revertida”, lembrou. O setor de suco de laranja, em especial, foi citado como um exemplo de integração complexa entre as cadeias produtivas dos dois países.
“Somos uma das democracias mais consolidadas do mundo. Qualquer cidadão brasileiro tem instrumentos de defesa, dentro e fora do Brasil. Não há razão para agressão externa”, afirmou.
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