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Indústria brasileira mobiliza missão aos EUA para negociar suspensão da tarifa de 50%

Publicado 25/07/2025 • 20:04 | Atualizado há 12 horas

Agência DC News

KEY POINTS

  • A CNI enviará uma missão a Washington para negociar "de empresa para empresa" com contrapartes americanas, visando mitigar impactos das tarifas de 50% que entram em vigor em 1º de agosto. Ricardo Alban (presidente da CNI) afirmou: "Não podemos cruzar os braços".
  • Cerca de 80 associações industriais participaram do fórum em São Paulo, pressionando pela suspensão ou adiamento das tarifas. A CNI articula-se com a U.S. Chamber of Commerce e Amcham Brasil, alertando que os impostos prejudicam cadeias produtivas de ambos os países.
  • Alban enfatizou riscos a setores sensíveis (alimentos perecíveis, máquinas) e defendeu acordos setoriais imediatos: "Quando surgem problemas, a necessidade é resolvê-los, não disseminá-los". O Fórum atua como órgão consultivo da CNI, reunindo 70+ presidentes de associações.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.

Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.

Divulgação CNI.

Empresários ligados ao Fórum Nacional da Indústria intensificaram o debate sobre os efeitos do aumento das tarifas americanas, em encontro realizado nesta sexta-feira, 25, em São Paulo. Com o prazo para a entrada em vigor da nova taxa de 50% se aproximando, a mobilização visa discutir estratégias para mitigar prejuízos ao setor produtivo do Brasil.

Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que uma missão empresarial será enviada aos Estados Unidos. O objetivo é negociar diretamente com representantes norte-americanos para defender os interesses das empresas brasileiras. “Não devemos perder a razão neste momento, mas também não podemos cruzar os braços. Queremos ir aos Estados Unidos conversar de empresa para empresa e defender os nossos interesses comerciais”, afirmou Alban, segundo a CNI.

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Durante o encontro, Alban relatou que cerca de oitenta associações setoriais participaram das discussões. Ele destacou a expectativa de que a tarifa, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, seja suspensa ou adiada pelo governo dos EUA. O presidente da CNI também detalhou conversas recentes com autoridades federais e entidades internacionais, como a U.S Chamber of Commerce e a Amcham Brasil.

Alban alertou para os riscos que o aumento tarifário representa tanto para indústrias brasileiras quanto para empresas americanas que dependem de insumos do Brasil. Ele defendeu a busca de acordos bilaterais para soluções imediatas, ressaltando que diversos segmentos, desde alimentos perecíveis até fabricantes de máquinas, podem ser afetados. “Eu vou continuar defendendo que, quando surgem os problemas, a necessidade é de resolvê-los e não os disseminar”, tratou Alban, conforme divulgado pela CNI.

O Fórum Nacional da Indústria atua como órgão consultivo da CNI, reunindo mais de setenta presidentes de associações setoriais nacionais para definir prioridades e orientar a atuação do setor industrial brasileiro. As informações são da CNI.

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