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IOF, tarifa dos EUA e criptoativos devem transformar o setor de câmbio, diz executiva

Publicado 23/07/2025 • 14:08 | Atualizado há 7 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A retomada da alíquota do IOF em operações cambiais e a ameaça de tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros reacenderam a instabilidade no mercado financeiro.
  • Para Raíssa Florence, diretora de Growth e sócia da Oz Câmbio, o aumento do IOF não provocou uma queda no volume de operações, mas gerou impacto direto nas margens de lucro das empresas que dependem de serviços internacionais.

A retomada da alíquota do IOF em operações cambiais e a ameaça de tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros reacenderam a instabilidade no mercado financeiro, segundo avaliação de Raíssa Florence, diretora de Growth e sócia da Oz Câmbio.

“Quem não se preparar ainda vai ter que fazer um grande esforço, porque o consumidor está procurando alternativas para ter mais estabilidade e previsibilidade nas suas finanças”, afirmou a executiva durante entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

Segundo Raíssa, o aumento do IOF não provocou uma queda no volume de operações, mas gerou impacto direto nas margens de lucro das empresas que dependem de serviços internacionais. “Essas empresas precisam continuar operando, e o impacto será sentido tanto pelos consumidores quanto nos resultados financeiros dessas companhias.”

Ela também comentou os efeitos da intenção do presidente norte-americano Donald Trump de taxar produtos brasileiros em até 50%. De acordo com a diretora, a medida é de caráter político, e qualquer instabilidade interna no Brasil pode influenciar decisões do governo dos Estados Unidos. “Isso pode continuar repercutindo no câmbio e na Bolsa brasileira”, disse.

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Raíssa apontou que a cotação do dólar deve continuar oscilando no médio prazo, influenciada tanto por fatores internacionais quanto por incertezas políticas locais, como as eleições do próximo ano. “São cerca de 18 milhões de CNPJs que utilizam serviços internacionais e que podem sentir esse impacto da volatilidade do câmbio.”

Sobre o avanço das criptomoedas, a diretora observou que a utilização de stablecoins tem ganhado força como alternativa a modelos tradicionais, inclusive em discussões regulatórias nos Estados Unidos e no Brasil. “As corretoras vão precisar se adequar às regulamentações do Banco Central para operar dentro dos limites exigidos.”

A executiva avaliou que o mercado de câmbio precisará incorporar a tecnologia blockchain e novos produtos financeiros ao modelo de negócio atual. “É um caminho sem volta”, resumiu.

No caso da Oz Câmbio, Raíssa explicou que a empresa vem ampliando seu escopo de atuação com o uso de tecnologia. Entre as novidades, estão investimentos, conta global e operações internacionais com velocidade comparável à de um Pix. A empresa também investiu em canais digitais para acompanhamento de cotações e atendimento direto ao consumidor.

“A grande meta agora é oferecer mais serviços financeiros digitais e com segurança, sem perder a especialidade de lidar com o cliente e cuidar da parte mais burocrática, que poucos querem assumir”, afirmou.

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