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Minas Gerais prevê R$ 100 bilhões em infraestrutura, mas investimentos podem ser afetados por tarifas dos EUA
Publicado 25/07/2025 • 12:32 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 25/07/2025 • 12:32 | Atualizado há 17 horas
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O vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Emir Cadar Filho, afirmou que o Estado deverá receber mais de R$ 100 bilhões em investimentos em infraestrutura nos próximos sete anos. O pacote inclui obras em rodovias, ferrovias, transporte urbano e acessos logísticos à mineração.
Segundo Cadar, os aportes decorrem de um movimento recente de retomada das concessões no Estado. “Minas Gerais ficou para trás muito tempo nas suas concessões.
Agora, com projetos como BR-381, BR-262, Rodoanel e metrô, o Estado passou a ser o epicentro da infraestrutura no Brasil”, disse o dirigente em entrevista ao Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
Ele destacou que, após um histórico de leilões mal-sucedidos e ausência de recursos públicos, os investimentos voltaram a ocorrer com a participação do Estado, do DNIT e do EDR.
“Compilamos esses dados e levantamos que Minas terá mais de R$ 100 bilhões em infraestrutura, incluindo também mineração, com destaque para os acessos a barragens”, declarou.
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Durante entrevista, Emir Cadar também comentou os possíveis impactos das novas tarifas comerciais anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Ele classificou Minas como um dos estados mais afetados pela medida, especialmente nos setores de café e siderurgia.
Segundo ele, 50% da produção mineira de café é exportada para os EUA. Embora não tenha informado um percentual exato para a siderurgia, o executivo considerou que o volume é significativo.
“Nosso setor de infraestrutura é de serviços e concessões contratadas. Precisamos analisar com calma o impacto, mas é claro que o tarifaço preocupa”, afirmou. Ele disse acreditar que o governo brasileiro conseguirá negociar um acordo. “O Brasil é um país que negocia. Não podemos acreditar que vamos ter que sofrer esse tarifaço sem resposta.”
Cadar ressaltou que as rodovias continuam sendo o principal eixo logístico de Minas Gerais, mas o Estado também vem ampliando sua atenção para alternativas ferroviárias. Ele citou o projeto das shortlines, ferrovias curtas que ligam centros produtores a linhas principais.
“Talvez sejamos líderes nesse projeto”, afirmou. Ele observou que, apesar de Minas não ter porto, possui posição geográfica estratégica com acesso ao Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
A respeito do custo do transporte rodoviário, Emir comentou que pedágios e diesel encarecem o frete, o que pode afetar a viabilidade econômica das concessões. “Se o tarifaço se concretizar, haverá impacto no frete e nos projetos de concessão, que dependem do fluxo de veículos e das tarifas de pedágio”, completou.
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