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Tarifas do Trump

Ministro das Finanças alemão diz que a confiança com os EUA ainda não foi quebrada e prefere solução de tarifa zero por zero

Publicado 24/04/2025 • 16:25 | Atualizado há 5 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • A confiança entre a Europa e os EUA ainda não foi quebrada, apesar das políticas tarifárias do presidente Donald Trump, disse Joerg Kukies, ministro das Finanças da Alemanha, à CNBC na quinta-feira (24).
  • "Para que a confiança seja quebrada, muito mais teria que acontecer, porque a parceria transatlântica foi construída ao longo de tantas décadas que não nos deixaremos levar pela declaração de tarifas", disse ele
  • Kukies também afirmou que um acordo tarifário zero por zero entre os EUA e a UE seria seu resultado preferido.

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A confiança entre a Europa e os EUA ainda não foi quebrada, apesar das políticas tarifárias agressivas do presidente Donald Trump, disse Joerg Kukies, ministro das Finanças alemão, à CNBC na quinta-feira (24).

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“Para que a confiança seja quebrada, muito mais teria que acontecer, porque a parceria transatlântica foi construída ao longo de tantas décadas que não nos deixaremos levar pela declaração de tarifas”, disse ele a Carolin Roth, da CNBC, à margem das Reuniões de Primavera do FMI e do Banco Mundial.

Kukies acrescentou que, durante uma visita anterior a Washington, logo após o anúncio das tarifas de 25% sobre todos os carros importados para os EUA, pareceu haver interesse em chegar a um acordo.

A Europa e os EUA têm interesses diferentes e ambas as partes precisam entender os pontos de vista uma da outra, disse ele. “Mas esta não é a primeira vez que os Estados Unidos e a Europa estão negociando tarifas, então não acho que estejamos perto de um momento de crise.”

Kukies adotou um tom positivo ao se referir às negociações, dizendo que “tudo está acontecendo em modo de negociação” com o bloco “otimista” de que pode resolver as diferenças.

Um acordo tarifário zero por zero seria o resultado desejado por ele, afirmou Kukies. Isso está em linha com o que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defende.

No entanto, Trump já rejeitou uma proposta da União Europeia para um acordo que previa tarifas de zero por cento sobre bens industriais importados dos EUA, bem como sobre importações da UE.

A Alemanha está atualmente sujeita a tarifas de 10% — a taxa temporariamente reduzida anunciada por Trump após as tarifas inicialmente impostas de 20%.

A economia em dificuldades do país depende fortemente do comércio, já que os EUA são seu principal parceiro comercial. Portanto, espera-se que a turbulência tarifária liderada por Trump afete a Alemanha de forma especialmente dura.

Mais cedo na quinta-feira (24), o governo alemão revisou para baixo sua previsão de crescimento econômico do país, afirmando que agora espera estagnação em 2025. Isso se compara à estimativa de janeiro de crescimento de 0,3%.

O ministro interino da Economia, Robert Habeck, citou em entrevista coletiva as políticas comerciais do presidente americano, Donald Trump, e seu impacto na economia alemã como o principal motivo para a revisão para baixo.

O FMI, em seu último Panorama Econômico Mundial, publicado no início desta semana, também reduziu suas expectativas para a economia alemã, projetando agora uma contração de 0,2%.

A economia alemã vem enfrentando dificuldades há algum tempo, apresentando contração anual tanto em 2023 quanto em 2024. No entanto, o país conseguiu evitar uma recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de contração. Os dados mais recentes do Produto Interno Bruto (PIB) devem ser divulgados na próxima semana.

No entanto, também pode haver alguns pontos positivos no horizonte, após um importante pacote fiscal, que pode levar a um grande impulso ao investimento, ter sido consagrado na Constituição alemã no início deste ano. O pacote incluiu mudanças na antiga regra do freio da dívida, que devem permitir maiores gastos com defesa, bem como um fundo de investimento em infraestrutura de 500 bilhões de euros (US$ 569 bilhões).

O freio da dívida da Alemanha limita o montante da dívida que o governo pode assumir e determina o tamanho do déficit orçamentário estrutural do governo federal.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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